“Hum.” Vitória comentou: “Wesley ficou zangado, ele disse que não me dará mais nenhum centavo de pensão.”
Fernanda não se importou: “Não se preocupe, ele pode até não cuidar de um filho que ainda não nasceu, mas eu sou a mãe dele, ele não vai me abandonar.”
“Quando ele me mandar dinheiro, eu transfiro para você.”
Vitória sentiu uma certa opressão no peito. Se a situação fosse realmente tão otimista quanto Fernanda dizia, tudo estaria bem: “Mas ele disse que nem o seu dinheiro ele vai enviar.”
“Como assim?” Fernanda respondeu, sem dar importância: “Mesmo que eu o tenha pressionado a fazer algo que ele não queria, eu ainda sou a mãe dele. Ele jamais deixaria de cuidar de mim por uma coisa tão pequena.”
“Ele acabou de me dizer isso.” Vitória testou: “Por que você não liga para ele e pergunta?”
“Claro.” Fernanda ainda não levava a sério: “Mas ele está chateado agora, acho que mesmo se eu perguntar, a resposta dele para mim será a mesma que deu para você.”
“Mas vou tentar acalmá-lo.”
“Afinal, ele é meu filho.”
Fernanda desligou o telefone e, ao ligar para Wesley, suas mãos até tremiam.
Wesley nunca tinha ficado bravo com ela antes...
Não importava o que ela fizesse.
O que aconteceu dessa vez?
Foi só pedir para ele fazer uma vasectomia.
Será que era razão suficiente para ele ficar tão zangado?
Fernanda esperou por um longo tempo e percebeu que não conseguia completar a ligação; sempre caía na mensagem de que ele estava em outra chamada.
Ela teve uma sensação ruim...
Imediatamente pegou o celular da empregada da casa e discou o número de Wesley.
Na próxima tentativa, a ligação foi atendida.
A voz de Wesley, sem qualquer emoção, soou: “Quem é?”
“Se Afonso estiver disposto a me perdoar, ainda terei Afonso como filho.” Wesley pareceu entender muitas coisas de repente: “Se ele não quiser, vou envelhecer sozinho.”
Fernanda quase chorou: “Você está jogando fora todo o meu esforço?”
“Para quem você acha que eu sugeri a vasectomia?”
“Não foi para que você pudesse ter mais um filho?”
Wesley respondeu pausadamente: “Você não fez isso por ninguém, mas para satisfazer seu desejo de controle.”
“Desde que você esteja disposta a se jogar, seu filho obedecerá e renunciará ao direito de ter filhos.”
“Você deve ter ficado muito orgulhosa quando fiz a cirurgia, não é?”
“Orgulhosa de ter controlado seu próprio filho.”
Fernanda chorou: “Não foi assim.”
“Não importa.” A voz de Wesley era gelada: “Você só precisa saber que, daqui para frente, você e eu não temos mais qualquer relação.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Papai, posso trocar por uma nova mãe?
Esperando nova atualização...
Sem atualização dês do dia 22/07 preciso ler mas e saber o que vai acontecer...
Atualização pelo amor de Deus...
Cade minhas atualizações...
Já estou muito ansiosa pelo restante do livro. 😔...
Atualização pelo amor de Deus...
Quando vai ter atualização?...
Atualização pelo amor de Deus...
Atualize, por favor!...
Atualização por favor...