Papai, posso trocar por uma nova mãe? romance Capítulo 148

Ela pegou o cartão de forma casual e, em seguida, o abriu.

Dentro, havia apenas ‘Desculpe-me’.

Vitória sentou-se ao lado de Wesley e perguntou: "Por que você está se desculpando comigo?"

"Nos últimos dias, eu dediquei toda a minha atenção à Eunice." Wesley segurou as mãos de Vitória: "E por causa disso, eu te negligenciei."

"Vitória, você é a mulher que eu amei desde criança. Mesmo que eu tenha me casado com Eunice, é de você que meu coração está cheio. Eu me sinto tão culpado..."

Wesley fez uma pausa: "Eu deveria ter te valorizado e tratado bem."

Abílio disse que bastava colocar toda a atenção em Vitória. Assim, ele não pensaria mais na Eunice.

Wesley queria tentar, para ver se seria bem-sucedido.

"Não tem problema." Vitória balançou a cabeça: "Wesley, não me importo."

Ela disse isso, enquanto lágrimas brilhantes escorriam.

Sua aparência, triste e bela, era de dar pena.

Era estranho.

Quando Wesley a via chorar, não só não sentia nenhuma dor no coração.

Até mesmo a imagem de Eunice vinha à sua mente.

Quando Eunice chorava, ela não dizia nada, apenas o olhava com os olhos cheios de lágrimas, em silêncio.

Ao pensar nisso, o coração de Wesley doía terrivelmente.

Ele se forçou a voltar ao presente e abraçou Vitória: "Mas eu me importo. Vitória, daqui para frente, vou compensar você em dobro."

Vitória mordeu o lábio, e então, lembrando-se de que Wesley não podia vê-la, acenou com a cabeça vigorosamente: "Tudo bem."

Wesley soltou Vitória com uma expressão franzida...

O que estava errado? Quando ele a abraçava, por que não se sentia feliz?

Além disso, havia sempre uma voz em sua cabeça lembrando-o de que não deveria ficar muito próximo a Vitória, caso contrário, ele nunca poderia voltar atrás...

Vitória perguntou, confusa: "O que houve?"

Wesley falou rapidamente: "Onde está Afonso?"

"Ele disse que estava se sentindo mal e queria dar uma volta." O motorista explicou prontamente: "Então, eu o levei para passear por aí."

Depois de se certificar de que Afonso estava bem, Wesley finalmente respirou aliviado: "Passe o celular para Afonso."

"Certo." O motorista fez como pedido.

Afonso pegou o celular: "Pai."

Wesley perguntou seriamente: "Você não voltar para casa tarde da noite sem me avisar, você sabe..."

"Estou com saudades da mamãe." Afonso o interrompeu: "Então pedi ao motorista para seguir o carro da mamãe."

Wesley de repente ficou sem palavras.

Afonso continuou: "Assim, posso passar mais tempo com a mamãe."

Wesley levou um tempo para recuperar sua voz: "Você quer que eu vá até aí te acompanhar?"

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