Dona Nogueira sentiu seu coração se despedaçar ao ouvir as últimas palavras de Helena Oliveira. Encarando-a com um olhar carregado de ódio, ela questionou com sua voz firme: "Helena Oliveira, o que pretende fazer?"
Helena Oliveira esboçou um sorriso gélido e sarcástico. "Está nervosa? Não se preocupe. Quanto ao seu filho... Garanto que ele conhecerá a miséria em suas próximas vidas, amaldiçoando vocês, seus pais, a cada dia."
"Helena Oliveira, sua desgraçada, eu vou lutar com você até o fim..." De qualquer forma, ela não tinha mais nada a perder, então por que não arriscar tudo e acabar com essa mulher juntas?
Agarrando algo que escondia em sua mão, uma adaga já preparada, ela cambaleou em direção a Helena Oliveira, tentando um último ataque...
Helena Oliveira observou a adaga, sem mover um músculo, apenas chutou no momento em que estava prestes a atingi-la, acertando Dona Nogueira com um ângulo complicado, fazendo-a quase perder a alma de tanta dor.
A dor que ela sentiu foi a mais intensa de sua vida, superando até as queimaduras em seu rosto.
Um sorriso de desdém curvou os lábios de Helena Oliveira.
"Seu Ivan, fique de olho neles. Ah, e agora pode chamar a ambulância."
"Claro, senhorita." Seu Ivan olhou com desprezo para o casal e discou 192 para chamar uma ambulância...
Quando os olhos de Natan Nogueira e sua esposa encontraram os de Helena, suas vozes soaram com urgência, apontando-a como o arauto do infortúnio. "Oficiais, prendam essa mulher, foi ela que jogou ácido em nós. Essa mulher maléfica deve ser presa... Repórteres, fotografem-na, essa pessoa perversa deve ser exposta."
Mesmo com apenas um olho desvendado, Dona Nogueira exalava malícia e rancor, seus desejos envoltos em uma névoa de vingança ardente. Seu anseio não era apenas pela destruição de Helena Oliveira, mas sim sua subjugação perante o tribunal público, relegada ao exílio social, repudiada por Hector Ortega e a poderosa linhagem Ortega.
Natan Nogueira fervia de indignação, suas palavras afiadas como navalhas. "Oficiais, essa é a vilã, minha própria filha. Ela não só me jogou ácido sulfúrico como também me bateu. Todas as minhas lesões foram causadas por ela. Eu quero fazer um exame de corpo de delito, eu vou processá-la... Vocês não podem deixá-la escapar facilmente."
Seu Ivan, testemunhando as acusações grotescas do casal, fervilhava de ira reprimida, suas palavras ecoando com a ferocidade de um trovão. ficou furioso, "Vocês estão mentindo, o ácido sulfúrico foi claramente trazido por vocês e lançado contra a senhorita, mas ela habilidosamente evitou."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Pai por Acaso: a Paixão Insólita e os Quíntuplos Imprevistos
Mas capítulos por favor.🤗...