Pai em Coma romance Capítulo 976

Não apenas as aparências eram surpreendentemente semelhantes, até os nomes eram quase idênticos. Ana não pôde deixar de sentir que isso era mais do que uma coincidência; talvez fosse algum tipo de destino. Com esse pensamento, ela apressou-se para que um médico fizesse um exame completo em Paolo.

No intervalo da espera pelo exame, uma enfermeira se aproximou para fazer um curativo nele. No entanto, a equipe estava sobrecarregada devido à chegada de outro paciente gravemente ferido. A enfermeira parecia estressada.

- Pode fazer o curativo nele? Acabamos de receber outro paciente grave e estamos precisando de ajuda.

Antes que Ana pudesse recusar, Paolo rapidamente concordou.

- Vá em frente.

Vendo que eles tinham aceitado, a enfermeira deixou o material e saiu rapidamente.

- Ela parecia muito ocupada, então eu assumi a responsabilidade. Você não se importa, certo? – Paolo se virou para Ana, com um olhar de desculpas em seu rosto.

O que mais Ana poderia dizer quando o próprio paciente já havia concordado? Ela simplesmente balançou a cabeça.

- Tem certeza de que quer que eu faça o curativo?

Não era como se ela não soubesse como fazer um curativo; já tinha cuidado de ferimentos de Leo e de si mesma inúmeras vezes. Só que Paolo era um estranho, e ela hesitava em tomar a iniciativa, temendo que ele pudesse se sentir desconfortável.

Para sua surpresa, Paolo mostrou um rosto cheio de confiança.

- Tudo bem, você pode fazer.

Sem mais hesitação, Ana concordou. Limpou o ferimento com algodão embebido em álcool, aplicou um pouco de pó medicinal e cuidadosamente completou o curativo. Paolo permaneceu completamente cooperativo durante todo o processo, sem fazer um único movimento ou emitir qualquer som.

Depois de terminar, Ana suspirou aliviada.

Paolo tocou levemente.

- Você fez um bom trabalho, obrigada.

- Tudo está normal com o paciente, não há com o que se preocupar.

Aliviada com essa resposta, Ana suspirou.

Ainda bem que ninguém se machucou, mas a questão da indenização do carro ainda precisava ser discutida.

Justo quando ela estava prestes a mencionar isso, o telefone de Paolo tocou. Ele olhou para Ana com um semblante de desculpas.

- Tenho um compromisso, que tal deixarmos a questão da indenização de lado? Não parece ser algo sério.

- Não, isso não pode ser. Que tal adicionarmos o contato um do outro e discutirmos os detalhes mais tarde?

Ao ouvir essa resposta, um lampejo de satisfação cruzou os olhos do homem.

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