Ao ouvir o movimento, Leo e Ivan olharam para Noemia.
- Você acordou?
Assim que Noemia abriu os olhos, viu o rosto de Leo e imediatamente sentiu uma felicidade indescritível.
- Sr. Leo, estou sonhando ou ainda estou vivo?
- Que absurdo você está falando? Você está muito bem. - Leo franziu a testa. - Como você se sente agora?
Noemia tentou mover seu corpo, mas parecia que o efeito da anestesia ainda não havia passado, ela se sentia fraca.
- Sinto que não tenho forças.
Leo assentiu, prestes a dizer algo mais, quando ouviu passos leves vindo de fora.
Ana bateu levemente na porta e, ao ver que Noemia havia acordado, respirou aliviada e se aproximou rapidamente.
- Noemia, você acordou, que bom!
Apesar de ter tido pesadelos durante toda a noite, e Noemia ter sido a fonte desses pesadelos, Ana sentiu um alívio genuíno ao vê-la a salvo.
Se algo realmente tivesse acontecido com Noemia, seria difícil para todos superarem.
Ao ver Ana, o olhar de Noemia tornou-se ligeiramente distante, enquanto Leo pegou rapidamente o que ela trouxe.
- O que é isso?
- É o café da manhã e alguns petiscos que minha mãe preparou. Ela disse que você não tomou café, então pensei que talvez Noemia e Ivan também precisassem comer, então trouxe para todos.
Lembrada por Ana, Ivan colocou as coisas que tinha nas mãos, e ao abrir a embalagem, encontrou um café da manhã delicioso, preparado com muito cuidado, apesar de serem todos de sabor suave.
Mas Ana continuava ali, esperando, e com Leo observando, Noemia sentiu que tinha que aceitar. No entanto, ao estender o braço, um tremor súbito percorreu o membro de Noemia. A tigela nas mãos de Ana caiu no chão, derramando o café da manhã sobre as pernas de Ana.
Era pleno verão e Ana usava apenas um short. O café da manhã havia sido preparado recentemente e estava em um recipiente térmico, ainda muito quente.
O contato com o alimento quente fez com que Ana soltasse um gemido de dor e tomasse um fôlego profundo de ar frio.
Ao ver a expressão de dor no rosto de Ana, Noemia sentiu um prazer secreto, embora sua expressão externa mostrasse remorso profundo.
- Desculpe, minha mão tremeu. Você está bem?
Ana rapidamente limpou a comida derramada, mas uma grande área de sua perna estava avermelhada. Sua pele, naturalmente pálida, fazia a mancha parecer ainda mais evidente.
Mas, afinal, Noemia acabava de acordar. Era normal que suas mãos estivessem instáveis. Ana, obviamente, não a culpou e, em vez disso, mostrou um sorriso consolador:
- Tudo bem, eu estou bem...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Pai em Coma
Boa tarde, gostaria de saber se tem alguma continuação do livro...
Ola, quando haverá atualizações por favor??...
Infelizmente esse livro para no capítulo 1165, a autora abandonou, pelo menos nas plataformas foi isso que aconteceu , toma que aqui continue!!...