Leo olhava atônito para Noemia, que jazia à sua frente banhada em sangue. Por um momento, ele não sabia como reagir.
Enquanto isso, Ivan e sua equipe localizaram a atiradora: uma mulher de meia-idade com aparência desconhecida. Assim que foi capturada, ela se debatia freneticamente.
- Soltem-me, eu preciso matá-lo! Foi ele quem destruiu minha filha!
A mulher gritava em desespero, parecendo uma fera enlouquecida. Ivan estava prestes a informar Leo que haviam capturado a criminosa, quando viu Noemia caída no chão. Seus olhos se avermelharam imediatamente.
Com mais ressentimento contra a mulher à sua frente, Ivan pegou a arma que havia confiscado dela e disparou duas vezes nas pernas da mulher. Mas ela, aparentemente sem qualquer razão, não sentia dor e continuava a vociferar ameaças contra Leo.
Ivan quase desejava matá-la ali mesmo, mas conteve-se. Precisava investigar cuidadosamente os motivos dela e se havia algum mentor por trás. Ele se virou para seus subordinados e ordenou:
- Levem-na!
...
Do outro lado, Leo também se recompôs. Ele se agachou e começou a avaliar as feridas de Noemia. Mas ela estava coberta de sangue, e Leo temia piorar sua condição, então apenas segurou sua mão.
- Noemia, Noemia, você está bem? Aguente firme!
Sentindo a dor em suas costas, Noemia conseguiu esboçar um sorriso fraco, seu rosto pálido como papel.
- Não se preocupe comigo. Se o senhor Leo está seguro, então tudo valeu a pena...
- O que você está dizendo? Pare com isso!
Leo não hesitou mais e gentilmente a levantou em seus braços.
Envolvida pelo cheiro metálico de sangue, Noemia detectou um aroma que era unicamente dele. Sentiu que, se morresse ali, nos braços dele, teria valido a pena.
Com Noemia finalmente na maca, os paramédicos a levaram rapidamente em direção à ambulância. Como ela ainda segurava a mão de Leo, ele a seguiu de perto, sem perder um passo.
Ana observou a silhueta de Leo se afastar e, por um momento, perdeu-se em pensamentos. Logo depois, seus olhos encontraram o chão ensanguentado. Ela não podia mais hesitar e o seguiu.
Dentro da ambulância, Leo permaneceu ao lado de Noemia. Ana, sentindo-se inútil e sem querer atrapalhar, se acomodou em um canto.
Os paramédicos inseriram um tubo de oxigênio em Noemia, e ela parecia muito mais consciente. Ao abrir os olhos, viu o olhar preocupado de Leo voltado para ela e então notou Ana, sentada à distância, sem interferir mais em seu momento.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Pai em Coma
Boa tarde, gostaria de saber se tem alguma continuação do livro...
Ola, quando haverá atualizações por favor??...
Infelizmente esse livro para no capítulo 1165, a autora abandonou, pelo menos nas plataformas foi isso que aconteceu , toma que aqui continue!!...