Pai em Coma romance Capítulo 784

Só de olhar, Ana já podia afirmar, ele era o garoto que ela estava procurando.

Ana ficou olhando fixamente para a criança protegida em seus braços por um momento, seus sentimentos eram indescritíveis.

Leo, por outro lado, observava de cima o homem que estava correndo atrás de Tomás e agora se contorcia de dor no chão, mas sua boca ainda não admitia derrota.

- Quem é você para ousar levantar a mão contra mim? Quer morrer? - Disse o homem.

Leo soltou uma risada fria e tirou a pistola do bolso, apontando-a diretamente para o homem que ainda não admitia derrota.

- Se não quiser morrer, é melhor ir embora.

Esta pequena cidade era um lugar sem restrições legais, e ninguém controlava coisas como armas de fogo. Portanto, Leo e Ana sempre carregavam suas pistolas quando saíam, para não ficarem indefesos em caso de problemas.

O homem, ao ver o olhar de Leo, como se estivesse olhando para uma "formiga", e a boca escura e ameaçadora de sua arma apontada para si, de repente parou de fazer alarde e saiu correndo, segurando a mão já quebrada.

Vendo que o homem odioso tinha ido embora, Leo guardou a arma. Se não fosse necessário, ele não queria ser muito ostensivo, para evitar problemas desnecessários.

Leo guardou a pistola e só então começou a perguntar a Ana sobre a situação do menino desconhecido.

- Ana, como está o garoto?

Ana ainda estava olhando fixamente para o rosto de Tomás, seus olhos ardentes o fixavam como se estivesse olhando para um tesouro perdido havia muito tempo, fazendo Tomás se sentir muito desconfortável.

Ouvindo que Ana não respondia, Leo franziu a testa e virou-se.

- O que foi, Ana? Será que é...

Leo não terminou o que estava dizendo, pois ele também ficou paralisado ao ver o rosto de Tomás.

Aqueles olhos, era óbvio que tinham uma relação de sangue com Ana, afinal, Pedro também tinha um par de olhos claros e vivazes.

- Meu nome é Tomás, obrigado pelo que fizeram agora.

Após agradecer, o garoto pretendia afastar-se de Ana e sair dali, o olhar ardente daqueles dois o deixava desconfortável.

Embora essas duas pessoas não parecessem ruins, Tomás sempre foi uma criança cautelosa e não queria ter mais contato com elas. E se fossem pessoas más?

Vendo que ele estava prestes a ir embora, Ana rapidamente agarrou sua mão, querendo dizer algo, mas sem saber como falar para o menino baixar a guarda.

Ela não podia simplesmente dizer que talvez fosse sua mãe biológica, separada por muitos anos, e pedir-lhe que fosse com ela. O garoto poderia pensar que ela era louca.

Enquanto hesitava, o estômago de Tomás, inoportunamente, roncou.

Tomás cobriu o estômago com constrangimento, a urgência da situação havia o feito esquecer momentaneamente a fome. Agora, em segurança, a sensação de fome era insuprimível.

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