Pedro pegou o jornal e o examinou com atenção. Ele notou que as informações que ele havia escrito e desenhado tinham sido cuidadosamente organizadas e analisadas antes de serem publicadas, acompanhadas por uma recompensa substancial.
Se alguém realmente tivesse alguma pista, certamente ficaria tentado pela quantia oferecida e entraria em contato com os representantes do Grupo Santos.
Pedro mordeu o lábio inferior, sentindo-se profundamente emocionado. Ele não esperava que uma simples ideia sua pudesse levar Leo a tomar medidas tão significativas. Sentir que suas ideias estavam sendo valorizadas o deixava imensamente feliz.
O garotinho olhou para Leo.
- Papai, obrigado... Eu...
As palavras um pouco atrapalhadas de Pedro fizeram Leo rir.
- Por que está me agradecendo? Somos estranhos para você? Tudo o que faço como pai é o que devo fazer. Não quero ouvir esse tipo de agradecimento de você, entendeu?
Pedro assentiu com determinação.
- Entendi, papai. Se surgir alguma pista, por favor me avise primeiro, está bem?
- Fique tranquilo, não vou esquecer.
Leo deu um leve tapinha na testa do garotinho e, em seguida, o colocou na cadeirinha infantil dentro do carro.
Sabendo que as coisas estavam progredindo conforme suas preocupações, o ânimo de Pedro melhorou consideravelmente. Ele pensou que, se realmente houvesse alguém assim, eles deveriam ser encontrados.
Enquanto Leo dirigia, observou o rosto, antes preocupado, de Pedro relaxar um pouco, e um tênue sorriso apareceu nos cantos da boca do homem.
De qualquer forma, desde que pudesse fazer Pedro feliz, valeria a pena.
Este lugar não parecia ser sua casa, embora aquele lugar também não pudesse ser chamado de lar...
Provavelmente um hospital, pensou o menino. No entanto, achou estranho. Mesmo quando estava doente antes, aquele homem nunca gastaria dinheiro para levá-lo ao hospital. O sol devia ter nascido no oeste desta vez.
Enquanto ele pensava, o homem entrou. A enfermeira que estava falando com ele antes começou imediatamente.
- Olha só para esse menino, está tão sujo. Mesmo que você não se importe com ele, pelo menos tente deixá-lo um pouco mais limpo. Caso contrário, ele vai incomodar todo mundo.
- Ele nem é meu filho. Por que eu me importaria? Se ele não morrer de fome, já é um grande favor que faço a ele. - O homem respondeu despreocupado.
- Bem, você está certo. A culpa é dos pais dele. Eles o trouxeram ao mundo, mas não cuidam dele. Tsk tsk, é realmente cruel.
- Acha que isso é cruel? Se eu contar a você o que eles planejam fazer a seguir, vai ficar realmente surpresa...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Pai em Coma
Boa tarde, gostaria de saber se tem alguma continuação do livro...
Ola, quando haverá atualizações por favor??...
Infelizmente esse livro para no capítulo 1165, a autora abandonou, pelo menos nas plataformas foi isso que aconteceu , toma que aqui continue!!...