Pai em Coma romance Capítulo 1133

Enquanto Ana falava, ela tentava escapar de Leo, mas foi segurada firmemente pelo homem.

- Não pode ser. - Disse ele, com uma voz que não admitia réplica. - A culpa principal é minha, então eu tenho que assumir a responsabilidade até o fim.

- Quem disse que você tem que assumir a responsabilidade?

Ana queria muito dizer: "É só um ferimento pequeno, não faça parecer tão grave assim. Você assumir a responsabilidade é realmente engraçado."

Mas, ao ver que não havia nenhum traço de brincadeira na expressão de Leo, ela sentiu que mesmo se recusasse, esse homem não a escutaria.

Ana não falou mais nada, e Leo, satisfeito com a submissão dela, a puxou de volta para o quarto. Lá, ele encontrou a caixa de primeiros socorros, procurou um pouco e achou um tubo de pomada para queimaduras.

Leo se sentou ao lado de Ana e a olhou.

- O que está esperando? Se você não mostrar onde está machucada, como vou aplicar a pomada?

A voz de Leo era muito séria, sem um tom de zombaria, e não dava para perceber nenhuma intenção dele de tirar vantagem, mas Ana ainda assim se sentiu profundamente envergonhada, e seu rosto ficou vermelho como um tomate.

"Mostrar a ferida" significava que ela teria que tirar as calças.

Ela simplesmente não conseguia fazer isso na frente deste homem.

Quanto mais pensava sobre isso, mais constrangida Ana se sentia. Ela estendeu a mão para tentar pegar a pomada das mãos de Leo e ir ao banheiro aplicá-la ela mesma.

Mas Leo, rápido e ágil, se levantou e segurou a pomada acima de sua cabeça.

Ele era naturalmente muito mais alto do que Ana, e com seus longos braços, quando ele fez isso, Ana nem pulando conseguiria alcançá-la.

Ana tentou em vão, mas, ao não controlar bem seu equilíbrio, acabou se chocando contra o peito do homem.

Seu nariz bateu no peito sólido dele, e um forte cheiro de hormônios masculinos imediatamente invadiu suas narinas.

Primeiro, ela sentiu sua cabeça esquentar, e então, uma dor indescritível se espalhou a partir de seu nariz.

"Deixa para lá, é só passar um remédio. Entre nós dois, afinal, não há nada que não possa ser visto. Além do mais, espero aproveitar o bom humor do Leo para sair e ver a Juliana. Seria um mau negócio desagradá-lo por uma coisa dessa.", pensou ela.

Leo lançou um olhar à pele de Ana, que estava vermelha devido à queimadura, franzindo a testa.

Parecia ser mais grave do que ele imaginava.

Ele pegou delicadamente um pouco de pomada, espalhando-a suavemente na pele branca de Ana com seus dedos.

O toque de Leo era leve, e Ana não sentia dor. O lugar, que antes ardia, agora sentia um alívio refrescante devido à pomada fria.

Mas os dedos de Leo eram quentes, e cada lugar tocado por ele trazia uma sensação indescritível de coceira.

Ana se esforçava para resistir, mas não conseguia controlar a reação natural de seu corpo, que tremia sem parar.

Leo percebeu claramente sua reação, e um tom sombrio surgiu em seus olhos profundos, inconscientemente lambendo os lábios.

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