Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 818

Um grito agudo caiu, e gradualmente todos começaram a se reunir por aqui.

Algumas pessoas chamavam apressadamente por um médico, enquanto outras discutiam em vozes altas, o cheiro pungente de sangue se espalhando no ar, causando arrepios.

"Astrid, o que aconteceu?" Rafaela também ouviu o grito de Astrid.

Astrid, recuperando-se do susto, olhou fixamente para a frente, a alguns metros de distância, e disse: "Mãe, alguém pulou do prédio."

Ao ouvir isso, Rafaela ficou em silêncio por apenas dois segundos, sem surpresa, como se soubesse de algo, ela disse calmamente: "Então vamos para casa, não devemos nos intrometer nessas coisas."

Pois bem na entrada do hospital, rapidamente médicos e enfermeiros apareceram, e a pessoa que pulou foi colocada em uma maca, coberta de sangue.

O cheiro de sangue passou pelo nariz de Astrid, fazendo-a franzir a testa involuntariamente, olhando para cima, a pessoa na maca com os olhos fechados, o rosto coberto de sangue.

Mesmo assim, Astrid reconheceu imediatamente a pessoa na maca.

Era Dina!

Astrid piscou rapidamente, e quando os médicos e enfermeiros passaram por ela carregando a pessoa, Astrid franzindo a testa disse: "Espera."

Ela estendeu a mão para o pulso de Dina, e depois de apenas dois segundos, Astrid lentamente retirou a mão, balançando a cabeça, "Não adianta."

Sem pulso, com a cabeça atingindo o chão, não havia possibilidade de salvar.

Cleiton, ouvindo pelo caminho que alguém tinha pulado do prédio, sentiu um sobressalto no coração. Saindo do elevador, viu um grupo de pessoas reunidas, e à frente estavam alguns médicos e enfermeiros carregando uma maca.

As mãos de Cleiton, penduradas ao lado do corpo, se apertaram um pouco mais, querendo ver claramente a pessoa na maca.

Seu corpo enrijeceu, ele estendeu a mão para afastar os cabelos do rosto da pessoa, revelando um rosto extremamente familiar, coberto de sangue.

Era Dina.

As mãos de Cleiton tremeram violentamente, ele não podia acreditar no que seus olhos viam.

Ele abriu a boca, como se algo estivesse preso em sua garganta, sem conseguir emitir som algum.

As pessoas ao redor continuavam discutindo, e Cleiton levantou os olhos para as pessoas ao redor, seu olhar finalmente pousando em Astrid.

As pessoas foram se dispersando, e o ambiente foi gradualmente se acalmando.

Cleiton olhou fixamente para Astrid, perguntando: "Vocês estão satisfeitos agora?"

Astrid apertou os lábios.

Cleiton se culpava profundamente, ele estava um passo atrasado.

Se ele tivesse percebido o comportamento estranho de Dina mais cedo e a impedido, isso não teria acontecido.

Do outro lado da linha, Rafaela também ouviu a acusação de Cleiton e disse a Astrid: "Astrid, vá para casa."

Depois de falar, Rafaela desligou o telefone, e logo o telefone de Cleiton tocou.

Cleiton olhou para o celular por um longo tempo antes de atender, perguntando com um tom sombrio: "Rafaela, Dina morreu, você está satisfeita?"

Rafaela respondeu friamente, com um leve tom de escárnio, "Satisfeita? Eu não estou satisfeita."

Cleiton respirou fundo, "Quando você se tornou tão cruel?"

Quando se tornou tão cruel?

Rafaela quase quis rir.

Parece que ela sempre foi muito tolerante, a ponto de ele nunca ter visto quem ela realmente era.

“Se está cansada, descanse mais e não pense demais. Eu cuido das crianças esta noite, você pode subir para descansar.” Rafaela sugeriu gentilmente.

“É, Astrid, não pense demais. Eu vou ficar aqui com você esta noite, vamos.” Camila ajudou Astrid a se levantar. “Boa noite, Tia Rafaela.”

“Hum, podem ir.”

Após subirem alguns degraus, Astrid olhou para trás, em direção a Rafaela.

“Mãe, sobre o que aconteceu esta noite entre você e Cleiton...”

Rafaela olhou para Astrid, seus lábios se moveram levemente, esboçando um sorriso indiferente. “Nossa relação já era ruim, ficar um pouco pior não faz diferença, vá descansar.”

Astrid puxou levemente o lábio, subindo as escadas com Camila.

Depois de se prepararem para dormir, as duas deitaram na cama, e Camila, apoiando o queixo na mão, olhou para Astrid, que parecia preocupada.

“Astrid?”

“Hmm.”

“Você ainda está pensando no que aconteceu no hospital? Tia Rafaela já me contou, aquela Dina teve o que mereceu, ela deveria ter pensado nas consequências quando te prejudicou.” Camila disse com indignação.

Se não fosse pela Dina e seus contratados tentando matar Astrid primeiro, eles não teriam chegado a tal situação.

Tudo não passava de merecido castigo.

“Estou pensando que, com a morte de Dina, a partir de agora, entre minha mãe e Cleiton haverá um homicídio os separando. Se eles não se divorciarem, vão continuar a se torturar eternamente.

E mais, Dina era uma pessoa inteligente, mesmo que realmente fosse morrer, ela não o faria em vão.”

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