Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 732

Assim que as palavras foram ditas, os olhos de Dina e Viviane brilharam intensamente com grande satisfação.

Elas haviam se esforçado tanto para alcançar esse resultado.

Astrid olhou profundamente para Cleiton, mas seus olhos não mostravam medo algum.

Cleiton levantou a mão, e Ulrico, acompanhado por dois homens, caminhou em direção a Astrid. Nos olhos de Ulrico havia hesitação. "Senhor, pense bem, de qualquer forma, a Srta. Freita é filha da senhora, o senhor..."

"Eu já fui tolerante com ela mais do que suficiente por causa de Rafaela, o que mais você quer?"

"Mas..." Se algo realmente acontecesse com Astrid, a senhora não deixaria isso passar.

O olhar frio de Cleiton varreu o local como uma lâmina de gelo, e Ulrico foi forçado a se calar.

Dina lançou um olhar cúmplice para Viviane, que se adiantou de maneira teatral para persuadir. "Pai, deixa pra lá, eu acho que Astrid não fez por mal, eu posso aguentar essa injustiça."

"Você é minha filha, Cleiton, por que deveria ser intimidada pela filha de outra pessoa?"

O brilho nos olhos de Dina intensificou-se ao ver um lampejo de sorriso passar pelos olhos de Astrid.

A palavra "outra pessoa" que Cleiton usou claramente se referia ao homem com quem Rafaela teve Astrid.

Cleiton amava Rafaela, mas o que mais odiava era o fato de ela ter abortado o filho deles para ter um filho com outro homem.

Se Rafaela e Astrid fossem complacentes com ele, ele ainda poderia favorecer Astrid por amor a Rafaela, mas se elas insistissem em desafiá-lo, tudo o que receberiam em troca seria raiva e desprezo.

"Ulrico!"

"Srta. Freita, me desculpe." Ulrico, relutante, avançou, esperando uma resistência feroz de Astrid, mas ela permaneceu calma.

Embora a escadaria tivesse apenas treze degraus, olhar para baixo do topo ainda parecia alto.

Ulrico realmente não queria fazer isso, mas insistiu. "Srta. Freita, por favor, apenas peça desculpas e ceda um pouco, o senhor não quer realmente machucá-la, ele é assim, se você ceder, tudo isso passará."

Astrid olhou calmamente para a escada abaixo. "Quando elas tiveram um conflito com minha mãe antes, se minha mãe tivesse cedido, isso teria terminado?"

Ulrico mordeu o lábio, sem saber o que responder.

Porque a senhora deles nunca havia cedido antes.

Astrid suspirou suavemente, murmurando, "Ele realmente ama minha mãe?"

Ulrico, com uma expressão complicada, pensou por um momento e disse, "Claro que ama, o senhor ama a senhora mais do que tudo."

Mas ele também odiava, afinal, a criança que Rafaela abortou era a dor eterna de Cleiton.

Amor e ódio, essa era a relação que Ulrico observava há anos entre Cleiton e Rafaela.

Era tudo culpa dela.

Com um estrondo, todos pensaram que Astrid iria rolar pelo chão de forma constrangedora, mas isso não aconteceu.

Afinal, Astrid tinha suas habilidades, como poderia permitir-se acabar em tal estado vergonhoso? No momento em que forçou seu corpo a estabilizar, seu tornozelo torceu, trazendo uma onda de dor.

Com um ranger de dentes, Astrid apertou-os firmemente.

Isso não foi nada?

Viviane, com os dentes cerrados e uma expressão de frustração no rosto, pensava como não acabou com a vida dessa desgraçada.

Dina estendeu a mão e deu um leve tapinha na de Viviane, sinalizando para ela manter a calma.

Os olhos cada vez mais profundos de Cleiton fixavam-se em Astrid, sem perceber que suas costas já estavam encharcadas de suor.

No momento em que Astrid caiu, seu coração também despencou.

Se algo realmente tivesse acontecido com Astrid, Rafaela provavelmente nunca o perdoaria.

Astrid se levantou, encarando-o de volta sem desviar o olhar.

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