Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 667

Mãe e filha, ambas vestidas com os mais recentes modelos de vestidos de primavera, adornadas com um conjunto completo de joias, carregando bolsas que custam milhões, com maquiagens impecáveis, irradiando uma elegância e luxo inquestionáveis.

A outra, trajando um conjunto ao estilo Chanel, com uma maquiagem radiante e seus cabelos castanhos ondulados meticulosamente arrumados, exalava uma beleza deslumbrante.

Elas, por si só, jamais teriam dinheiro para tal ostentação; tudo era cortesia do dinheiro de Cleiton.

Sentiam-se incomodadas e inquietas, essas palavras ousadamente se aplicavam a elas.

Sentindo o desconforto do olhar penetrante sobre elas, como se suas almas fossem expostas, ambas se remexiam desconfortavelmente.

Rafaela soltou um riso de desprezo, desviando o olhar.

Cleiton, com uma expressão preocupada, olhou para Rafaela e disse em tom grave, “Vocês não precisam se mudar, ela é teimosa, não levem a mal.”

Rafaela lançou um olhar lateral para Cleiton, “Você também, pode ir embora.”

“Mãe, quem mais veio?” Orlando, apoiando Astrid, entrou na conversa.

Rafaela se levantou e aproximou-se, “Pessoas que não importam, não se preocupem.”

No banheiro, Astrid ouvia claramente o que acontecia lá fora, e mesmo sem saber quem falava, o tom de Rafaela era suficiente para mostrar seu desagrado.

Dina, com um sorriso gentil, aproximou-se e segurou a mão de Astrid, “Você deve ser Astrid, não é? Você se parece muito com Rafaela.”

Astrid respondeu com um sorriso distante, retirando sua mão de forma reservada, “Tia, nós não somos próximas.”

O sorriso de Dina endureceu por um momento, mas sua cara de pau de longa data permitiu-lhe recuperar-se rapidamente, “Viviane, venha cá, esta é a filha da sua Tia Rafaela, não custa nada chamá-la de irmã, Viviane? Viviane…”

Dina se virou e viu Viviane olhando fixamente para Orlando.

Viviane mordia o lábio inferior, observando o homem de sobrancelhas marcantes, nariz reto, e olhos profundos e escuros como um abismo, cujos lábios finos denotavam uma aura inacessível.

Dina puxou Viviane de forma embaraçada.

“Mãe, você já comeu?”

“Já, vá comer.”

“Certo.”

Marcelo havia comprado um café da manhã farto. Orlando serviu uma tigela de mingau para Astrid, que insistiu em comer sozinha, consciente de que não poderia sempre depender de Orlando.

“Cuidado para não queimar.” Orlando entregou a tigela a ela, lembrando-a com paciência.

Marcelo tinha algo para reportar, mas vendo a quantidade de pessoas, se inclinou e sussurrou a Orlando, “Chefe, Yasmin está sem comer nem beber, exigindo vê-lo.”

Orlando, descascando um ovo para Astrid calmamente, respondeu, “Deixe ela, só não pode morrer, e também, não se machuque.”

Marcelo entendeu que, quando Orlando disse "não deixe que ela o machuque", ele estava se referindo aos olhos dela.

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