Dahra
Ao ver Hassem descendo do avião com minha irmã, eu já tinha uma idéia de como as coisas estavam em Cadul. Meu primo já teria tomado o poder e a vinnda de minha irmã era somente para me avisar. E papai provavelmente já tinha perdido totalmente o juízo.
Ele queria nos acompanhar até o quarto porque provavelmente não queria que minha irmã me contasse o que estava acontecendo. Quando entramos no quarto, ela fez sinal de silencio e disse mostrou a mala dela. Então fomos direto para o quarto de Nathalia que ficava longe de todos os outros.
- Nathalia, podemos usar seu quarto?
- Aconteceu alguma coisa Dahra?
- Essa é minha irmã Radja e eu preciso de um local afastado para conversar com ela.
- Claro fique á vontade, eu vou descer conversar com vovó.
E nós ficamos ali, Radja me contou que papai não está tão mal do juízo e armou uma emboscada para Algul nosso primo, que morreu em praça publica enforcado por conspiração contra o Senhor do Estado, eu fiquei de boca aberta, não imaginei que papai fosse capaz de tal crueldade com o sobrinho, mais foi.
- Foi horrível minha irmã, eu tive que ver tudo papai fez questão que todos vissem, Cadul ficou um verdadeiro caos e Hassem sempre ao lado de papai – ela se sentou em uma poltrona – Eles colocaram escutas na mala e até mesmo um celular papai me deu, eu coloquei na mala de mão, para que não escutassem nossas conversas.
- Por Alá, papai esta realmente descontrolado – coloquei as mão na boca.
- Minha irmã, Hassem entrou na cabeça de nosso pai e dita ordens em todos os lugares e o pior ainda não contei a você – ela suspirou – Ele me pediu em casamento.
- Mas ele não é nobre, papai aceitou?
- Sim, aceitou, ele é sobrinho de um dos membros do conselho se esqueceu e ele pode me pedir em casamento – ela estava cansada era visível – E eu temo pela sua vida e a vida de Emhre, se ele se casar comigo é porque você não estava mais disponível, então para chegar ao poder ele precisa tirar vocês dois do caminho.
- Você acha que ele veio tentar nos matar – eu me desesperei – Preciso avisar ao Emhre o mais rápido possível – queria ir correndo encontrar meu marido para avisar que podíamos estar correndo perigo.
- Calma minha irmã – ela me segurou - Eu acho que ele veio ver o território primeiro, por isso o interesse em me deixar vim para cá e ele que ´´intercedeu`` por mim junto ao papai para que eu viesse, e o interesse dele era vim comigo eu imagino que seja para algo que ele esteja planejando contra nós.
- Eu preciso contar a Emhre urgentemente.
- Não conte ainda, ele esta somente com um dos guardas que nos acompanhou, então ele não poderá fazer nada.
- E temos seguranças espalhados por todos os lugares aqui, eu temo porque ele pode nos fazer de refém ou tomar a casa e nos matar, ainda mais agora que estou esperando um bebê.
- Você o que?
- Eu estou grávida de Emhre – minha irmã me olhou assustada – Acho que foi naquela noite que o confundi com Esam, ou naqueles dias e eu acabei engravidando dele.
- Parabéns minha irmã, eu levei um susto eu – ela parou e finalmente terminou a frase – Eu não esperava.
- Queria tanto que as coisas fossem diferentes e que nosso pai fosse mais maleável e que ficasse feliz por mim e por meu filho.
- Eu também minha irmã, eu tembém.
- Você acha que Hassem não irá fazer nada? Eu estou assustada, temo por nossa vida.
- Não fará minha irmã e ele não seria maluco de atentar com a vida de vocês com tantos seguranças aqui no sitio – minha irmã sorriu – O que Emhre diz sobre tomar o poder em Cadul? Quando papai se for.
E meu marido beijou meus seios um de cada vez, carinhosamente, mas os castigou com beliscões que me deixaram cada vez mais excitada, nossos beijos me levavam a um êxtase e eu rebolava em seu colo, sentindo o membro rígido dele aumentar em cada movimento que eu fazia.
- Sente-se na mesa – ele ordenou – E abra as pernas.
E o foi o que eu fiz sentei-me e me abri para ele, que sorriu e mordeu o lábio inferior. Os olhos de desejo dele brilharam e eu me senti muito especial por isso, soltei meu cabelo que estava em um coque, meus seios já estavam de fora, meu vestido estava parado em minha cintura. Ele pegou meus pés e colocou um de cada lado da cadeira, suas mãos grandes passearam em minhas pernas e o olhos não saiam do meu sexo que nesse momento já pingava de prazer. As mãos foram subindo e a ansiedade para que ele colocasse as mãos ou a boca em minha chegava doer, me deixando em um frenesi, minha respiração já ofegante e eu o queria dentro de mim. Mas ele continuou passando as mãos em minhas pernas, subia e descia.
- Emhre eu preciso de você.
- Ah é, você precisa? – as mãos foram para dentro de minhas coxas e eu gemi – A que ponto você precisa de mim.
- Urgentemente, por favor.
Ouvi o riso de quem ganha uma batalha e então ele me venceu e abocanhou meu sexo, e pincelou sua língua, suas mãos me abriam e eu segurava seus cabelos, e o puxava para mim. Eu deslizei meu corpo sobre a mesa e quando seus dedos e sua língua trabalharam juntos eu tremi sentindo meu prazer.
- Senta no meu colo.
E ele já estava mais que preparado para mim, grande e pulsante, e entrou me fazendo gemer e me fazendo a mulher mais satisfeita. Eu subi e desci e o fiz gemer, ele jogava a cabeça para trás e apertava meu bumbum, e como eu fiz com ele, ele também fazia como comigo nos fundindo em um só. E eu me dei conta como eu estava apaixonada por esse homem. Nos derramamos num prazer de dois corpos que precisavam um do outro.
- Vamos para cama, minha esposa?
- Vamos sim, eu estou exausta – e fomos para o nosso quarto.
Deitados na nossa cama, ele me contou sobre a idéia que teve em fazer o Centro de Ajuda das Estrelas o CAE, e que a mãe iria fazer um baile para arrecadar fundos, e eu fiquei muito feliz. Gostaria muito que em Cadul tivesse um bom governante para ajudar a população, mas quem sabe um dia veremos, o estado se desenvolver e se tornar um Estado melhor.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: OS FILHOS DO SHEIK (completo)