Emhre
Eu tenho pressa.
Eu tenho pressa para retomar minha vida. Eu tenho pressa e quero viver, eu sempre vivi ao extremo tudo o que a vida me proporcionava, e quero tudo isso de volta e logo. Não vou ficar me martirizando deitado em uma cama esperando um milagre. Eu só tenho que reaprender. E eu vou. Preciso tirar Bianca do orfanato e levá-la para minha casa, não que no orfanato ela não seja bem tratada, mas quero uma vida melhor para ela, colocá-la em uma escola melhor, em cursos e ensinar artes marciais a ela, penso em tantas coisas para o futuro dela e Dahra pode me ajudar com isso.
Nathalia entra em meu novo quarto e trás com ela Dahra, eu fico um pouco nervoso por ela estar ali e me ver vulnerável, não sou mais o homem com quem ela dividiu a cama e se casou na Capela do Elvis. Nathalia já me conhece, sabe dos meus defeitos mas Dahra não, e não queria que ela me visse assim. Mas não vou ser um idiota e mandá-la embora sei que ela precisa de mim, Nathi já conversou muito comigo sobre isso de ir lá buscá-la e me pediu para não ser o idiota que eu sempre sou e tratar minha esposa bem. E é isso que vou fazer.
- Acho que por hoje já esta bom – meu fisioterapeuta fala – Agora você tem visitas.
- Eu queria muito tomar um banho, você pode me ajudar – peço ao fisioterapeuta, que prontamente me ajuda.
Então rapidamente ele me leva para o banheiro com a cadeira de rodas, e me ajuda com a cadeira de banho. Humilhante a situação? Sim, mais eu já passei por situações piores e tento colocar em minha mente que é temporário e que eu vou sair disso logo. Só preciso reaprender, só reaprender. E vai ser rápido.
Quando volto para o quarto, ela esta lá sentada na cama, ela se levanta rapidamente e o meu fisioterapeuta me ajuda a me sentar na cama, eu me ajeito e peço para que ele nos deixe a sós. Ela continua lá parada sem reação como um bicho acuado perante seu predador, mas dessa vez eu não estou em condições de predador, acho que terei que ser eu a puxar assunto.
- Você está melhor? Minha irmã disse que você estava com uma ressaca.
- Sim eu estou melhor.
- E você como está?
- Ainda sinto uma dor no local do tiro e tem a minha nova condição também, de cadeirante.
- Eles disseram que é só até você reaprender a andar.
- Sim eu estou tentando aprender novamente, mas não é muito fácil.
- Eu – ela pausou a fala – Se eu puder ajudar.
- Obrigada, eu pedi para mamãe uma enfermeira mais gostosa, mais ela me disse que ela não agüentaria meu peso e que me contentasse com ele mesmo – eu ri – E ela ainda acrescentou – fiz uma outra voz – Quem mandou você ser tão grande – e Dahra corou – Você também me acha grande Dahra.
- Eu não acho nada, Emhre.
- Pensei que me achasse grande também – eu estava adorado vê-la corada.
- Talvez eu só não tenha o que me lembrar.
- Eu duvido que não se lembre.
- Não tenho porque mentir – ela rebateu e ergueu as sobrancelhas.
- Ok, mas quando quiser que eu refresque sua memória, só me avisar.
- Acho que você não esta em condições de refrescar nada.
- Nossa essa me ofendeu muito.
- Me desculpe, não quis te ofender – ela estava com pena de mim.
- Eu posso fazê-la feliz de varias outras formas e só querer – então ela mudou a expressão e ficou mais descontraída – Minha irmã falou sobre a Bianca, que os papéis já estão em andamento.
- Sim eu já assinei a alguns dias e espero que consiga – ela olhou para a porta – Eu vou deixá-lo descansar.
- Não, fique aqui comigo – eu queria realmente que ela ficasse - Eu me sinto sozinho, e você também se sente sozinha lá no seu quarto então vamos fazer companhia um ao outro, vem sente-se aqui e vamos ver um filme.
E então ela se sentou, e ficamos ali vendo uma série e também conversamos sobre coisas bobas do dia a dia, sobre nossa infância e tristezas, a série tinham quatro temporadas com uns dez capítulos de uns quarentas minutos e ali ficamos por um bom tempo. O que eu achei estranho, ainda tendo a família que eu tenho que ninguém tenha vindo ver se estávamos bem, Dahra dormiu no quinto capitulo da primeira temporada depois de muito relutar com o sono e eu também cochilei, os remédios me davam muito sono.
E acordei com ela agarrada comigo, acabei me ajeitando e ela estava deitada em meu ombro e nós dois ficamos ali juntos e eu gostei de tê-la em meus braços. Ela se remexeu e finalmente acordou, seu rosto ficou corado.
- Pode ficar, não precisa se levantar – eu passei a mão em seus cabelos e fiz cafuné e então percebi que ter alguém ao seu lado é bom, fazer coisas normais de casal é bom.
- Eu preciso te contar uma coisa, mas estou com medo de sua reação.
- Antes de se deitar feche a porta não queremos ser interrompidos por ninguém.
- O que você irá fazer comigo? – ela se levantou e foi até a porta e a trancou como pedi.
- Boa garota – eu sorri - E eu não farei nada você que irá fazer.
Ela veio próximo da cama e não sabia o que fazer, ficou envergonhada. Peguei sua mão, beijei e pedi que ela se sentasse no vão entre minhas pernas e o travesseiro. Beijei-a e tirei seu sutiã. Segurei seus seios, e belisquei os bicos já duros.
- Agora tire a calcinha – ela tirou – Deite-se com a cabeça no travesseiro – ela deitou.
O espaço era pequeno, peguei os pés dela e passei por cima de minhas pernas, então ela ficou exposta para mim. Eu sorri, ela era ingênua e estava gostando disso de ensiná-la, e hoje eu iria mostrar a ela como se dar prazer e fazer isso com o seu parceiro, mesmo que ele não a toque, não coloque sua mão nela certamente o parceiro ficará maluco ao ver a mulher dele se tocando.
- Agora eu quero que você se toque – ela pareceu não entender – Sabe o que faço com você e que você gosta – ela disse que sim – Então eu quero que você setoque nesses lugares.
- Eu não sei se consigo Emhre.
- Claro que consegue, feche os olhos - ela fechou – Solte o cabelo – ela soltou – Agora passe suas mãos onde você sente prazer quando eu te toco.
Ela passou a mão no pescoço, depois seguiu para a boca e passou a língua em seu dedo, eu observava tudo, ela voltou com uma das mãos no pescoço e uma das mão foi para o seio, eu sorri, ela segurou um deles e o apertou com suas mão pequenas, a outra mão também desceu no outro seio e a respiração dela estava ofegante. Então ela beliscou os bicos dos seios como eu tinha feito com ela a pouco tempo. E sua mão desceu para seu sexo, eu observava tudo, olhava atentamente cada movimento dela.
Sua mão chegou lá, e a outra em seu seio. Dois dedos passaram por seu clitóris a fazendo arquear o corpo, e um dedo deslizou para dentro dela que já estava úmido e eu estava com a respiração ofegante e a vontade de tocá-la era muito grande, mas eu queria que ela descobrisse o seu prazer. Seu dedo agora molhado voltou ao clitóris e começava a se movimentar, e o movimento foi ficando mais intenso, ela gemeu e seu corpo subia e descia. Ela colocava uma das mãos no seio e a outra fazia com que seu prazer explodisse.
- Eu vou ajudá-la – levei meus dedos até a boca dela.
E então eu coloquei dois dedos dentro dela enquanto ela rebolava em minha mão, e brincava com seu clitóris e com o seio, Dahra conheceu seu corpo e conseguiu o prazer enquanto tocava cada parte dele. E eu tive uma ereção e ainda liberei o meu prazer sozinho como a muito tempo não fazia, desde a adolescência e sujei minha roupa, mas quer saber eu fiquei feliz.
- Gostou?
- Eu não imaginei que eu pudesse fazer sozinha e foi muito, muito bom.
- Eu também gostei muito – ela ainda estava deitada e exausta – Dahra vamos tentar ser um casal? Se não der certo cada um vive sua vida.
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