Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 795

“Chegamos.” Carlos disse de repente.

Carolina voltou a si, com a atenção imediatamente capturada.

Diante deles estava uma moderna e estilosa mansão, com um vasto e bem cuidado gramado à sua frente.

No gramado, havia até guarda-sóis e cadeiras de vime.

Se ela tivesse desembarcado ali diretamente, sem conhecer os arredores, jamais imaginaria que tal mansão estaria situada em uma ilha deserta!

Um grupo de lobos selvagens estava à frente da mansão, olhando para eles, enquanto alguns filhotes, que haviam nascido há pouco, corriam trôpegos em direção a Carlos.

Carlos se abaixou para pegar um deles, com os olhos semi-cerrados disse,

“Faz um tempo que não nos vemos, já conseguem sair para brincar?”

Carolina lançou um olhar cauteloso para a loba mãe, que os observava calmamente, sem mostrar hostilidade.

A confiança que ela tinha para deixar Carlos pegar um dos filhotes era absoluta!

Carolina ainda não tinha tanta coragem, apenas tocou de leve na cabeça do pequeno, pensando que Ledo certamente gostaria daquele lugar!

“Vou te mostrar o interior.” Carlos colocou o filhote no chão e segurou a mão de Carolina, conduzindo-a para dentro da mansão.

A decoração interna era moderna e muito alinhada com a personalidade de Carlos, dominada por tons de preto, branco e cinza, tanto frios quanto sofisticados.

Eles tiraram os casacos, trocaram de sapatos e Carlos a levou diretamente para o escritório.

Atrás de uma porta oculta na estante, adentraram o porão.

O porão era vasto, repleto de objetos diversos.

Parecia um pequeno museu, com vários objetos dentro de caixas de vidro.

Mas, em vez de tesouros raros, as caixas continham itens que pareciam bastante comuns.

Havia pedras com marcas de arranhões, livros desgastados, pinturas antigas e roupas de criança...

Carlos, animado, começou a explicar como se estivesse mostrando tesouros,

“Essas marcas na pedra foram feitas por mim quando apareci pela primeira vez na ilha aos sete anos. Cada arranhão representa um dia, num total de cinco dias.”

“Esta é a presa do ancestral Nevem. Quando cheguei à ilha, ele me atacou, e lutamos. Quase mordeu minha perna fora, mas consegui arrancar uma de suas presas.”

Carlos continuava a mostrar e explicar com entusiasmo, quando, de repente, ficou em silêncio.

Ele parou diante de uma vitrine, olhando fixamente para um pequeno vestido.

Carolina percebeu a tristeza nos seus olhos e o abraçou pelo braço.

O vestido rosa de bebê era claramente para uma menina.

Mas Carolina não perguntou; esse era um segredo dele.

Carlos engoliu em seco, “Este é o vestido da minha irmã.”

Carolina surpresa, “Você tem uma irmã?”

“Sim, minha mãe estava grávida de mais de três meses quando faleceu. Os exames mostraram que era uma menina. Este vestido foi o que escolhi para ela quando fomos às compras. Toda a família estava ansiosa por ela, minha mãe sonhava em ter uma filha, mas minha irmã nunca teve a chance de ver este mundo.”

Carolina olhou para o homem atraente à sua frente com emoção e compaixão.

Ela entendia de psicologia, então conseguia compreender o significado por trás das palavras, atitudes e comportamentos atuais de Carlos.