Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 2057

Mateus aproximou-se com as mãos nos bolsos e bateu no vidro do carro.

Ivo estava prestes a partir, mas foi forçado a abaixar o vidro. "O que foi?"

Mateus apoiou-se na janela, semicerrando os olhos, e perguntou:

"Você ainda não foi embora? Está esperando o pessoal da família Figueiredo sair para começar uma briga?!"

Ivo permaneceu em silêncio, e Mateus zombou:

"Ivo, você é demais, viu? Cada vez admiro mais você, admiro de verdade, de corpo e alma!"

"Todo mundo quer salvar a moça de quem gosta, mas você vai lá e salva o rival!"

"Quando aparece a chance de bancar o herói, todos são os primeiros a correr na frente, mas você não, você não só não corre, ainda liga para o rival e dá a chance para ele!"

"Como você consegue ser tão grandioso?"

"Sério, não sei se devo dizer que você é grandioso ou que tem algum problema!"

Ivo fez uma cara fechada. "Se não for nada, vou embora."

Mateus suspirou:

"Ivo, eu já passei por isso, tenho experiência! Deixa eu te falar, nunca vá contra o amor, você nunca vai vencer!"

"Se ele mandar você amar alguém, ame, simples assim!"

"Não tente lutar contra, senão no final vai acabar chorando de verdade!"

"Faz o certo, segue direitinho o que o amor mandar, namora direito com a Tânia. Você fica feliz, ela fica feliz, todo mundo fica feliz!"

Ivo ignorou e girou o volante, indo embora.

Mateus quase teve o pé atropelado, mas conseguiu se esquivar a tempo!

Ele gritou para as lanternas traseiras do Maybach 62S:

"Estou te avisando, só sofre quem não escuta conselho!"

"Se não ouvir, amanhã ou depois vai estar correndo atrás da esposa, no fundo do poço, ajoelhado, chorando e pedindo para a Tânia continuar te amando, não venha pedir nossa ajuda!"

"Se a gente ajudar, a gente é cachorro!"

Ivo saiu dirigindo do Bar Bêbado Feliz, com a testa franzida.

Sua mente estava tomada pela imagem da Tânia, toda machucada e abalada, com os lábios trêmulos de susto.

Ele apertou ainda mais o cenho e pisou fundo no acelerador...

Pouco depois das nove da noite.

Juvêncio saiu da delegacia e voltou para casa no carro da família Figueiredo.

Depois das onze, saiu novamente, agora dirigindo seu carro esportivo, e foi para um clube de automobilismo na zona rural.

Ele era cliente frequente do lugar.

Na verdade, aquele grupo só podia brincar naquela estrada por causa da influência da família Figueiredo.

Por isso, Juvêncio ali era quase um patrocinador; todos o bajulavam!

O autódromo estava cheio, mulheres com roupas provocantes gritavam, todas chamando seus "deuses".

Juvêncio franziu a testa e perguntou: "O que está acontecendo aqui?"

Alguns jovens endinheirados, de macacão de corrida, responderam:

"Apareceu um novato, está mandando muito bem, roubou toda a cena, todos nós perdemos para ele!"

Juvêncio desdenhou. "Quem é esse sujeito?"

"Não sabemos direito, mas não parece rico, nem carro próprio tem, está usando o carro do clube."

Juvêncio ficou ainda mais desprezível:

"Nem carro próprio tem, certeza que é mais um pobre metido! E vocês ainda perderam para ele?"

O grupo coçou a cabeça, frustrado. "Mas o cara dirige muito!"

Juvêncio bufou:

"Vocês não admitem que são ruins! Vou correr contra ele para recuperar o nome de vocês!"

Na hora, começaram a puxar o saco:

"O carro do Juvêncio é o melhor daqui, e ele dirige demais, vai botar esse cara no lugar dele!"

"Vai lá, Juvêncio! Estamos com você!"

Logo Juvêncio vestiu o macacão e entrou no autódromo com seu próprio carro de corrida.

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