Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1250

Todo mundo olhou rapidamente para Ledo, mas antes que ele pudesse falar, Cano já tinha pulado para fora.

O pequenino esticou sua língua vermelha e saltou alegremente para o ombro de Carolina, coçando o queixo dela.

Como se dissesse: Não se preocupe, estou aqui!

Ledo, com toda a certeza, disse:

"Fique tranquila, mamãe, eu e Cano com certeza vamos encontrar o caminho de casa."

Miro, curioso, perguntou: "Não há caminhos nas montanhas, como você se lembra do caminho?"

"Não nos lembramos, mas os animais das montanhas se lembram, eles são nossos informantes", Ledo disse orgulhoso.

Miro, surpreso, questionou: "Você entende o que todos os animais dizem?"

Ledo sorriu:

"Não, é que eu convivo com eles há tanto tempo que, através da linguagem corporal deles, consigo entender o que querem expressar."

"É como eu e Cano, um olhar de Cano e eu já sei o que ele quer fazer!"

"Eu dou um olhar para Cano, e ele também entende o que eu quero fazer, não é, Cano?"

Dizendo isso, Ledo estendeu seu punho e Cano imediatamente baixou sua cabeça para encostar no punho dele.

Uma demonstração perfeita da sintonia entre humano e animal.

Miro e Querida ficaram muito interessados, fazendo várias perguntas para Ledo e Cano.

A atenção das crianças se desviou novamente, Carolina lançou um olhar severo para Carlos e o beliscou discretamente.

Carlos sorriu e, segurando a mão de Carolina, desenhou um coração na palma dela, entrelaçando seus dedos.

Carlos, curioso sobre Cano, perguntou: "Como Ledo conseguiu fazer de Cano um animal de estimação?"

Essa espécie de cobra inteligente e espiritualizada, com um veneno muito forte, à primeira vista, não parece fácil de ser domesticada.

Toda vez que ele focava sua atenção em Cano, lembrava-se do dia em que a família Belo realizava um ritual ancestral e um bando de lobos atacou os Belos.

Antes de conhecer a eficácia de Cano, isso era um mistério.

"Um dia ele voltou correndo para casa chorando, e eu pensei que ele tinha se machucado, mas quem estava ferido não era ele, e sim uma pequena cobra."

"Ele segurava a cobra e chorava, pedindo para mim e sua bisavó salvarmos o animal."

"Ele disse que a cobra havia perdido sua mãe e tinha sido mordida por outras cobras, estava muito triste."

"Naquela época, Cano era muito pequeno, quase morrendo, do tamanho de um dedo."

"Eu e a bisavó não tínhamos certeza se poderíamos salvá-lo, mas o pequeno estava tão triste que definitivamente tínhamos que tentar."

"Durante aquele período, Ledo ficou muito comportado, passando todos os dias em casa com Cano."

"Ele parou de insistir para treinar artes marciais com seu bisavô e também parou de sair para brincar com os animais, e toda a floresta pareceu ficar em silêncio."

"Ledo ficou com Cano por cerca de vinte dias até que ele se recuperou."

"Depois disso, eles se tornaram inseparáveis, comendo, dormindo e brincando juntos, 24 horas por dia, sempre colados. Ledo ia para onde quer que fosse."

"E várias vezes, quando Ledo enfrentou perigo, foi Cano quem saiu em sua defesa, arriscando sua própria vida."

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