Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1203

Num instante, Carolina sentiu todo o sangue do corpo correr para seu rosto!

Sua pele pálida ficou vermelha como um camarão cozido em questão de segundos!

Ali estava alguém completamente nu debaixo dos cobertores, sem vestir nada!

Essa visão espetacular—

Carolina, de natureza tímida, não conseguiu lidar com isso!

Por reflexo, ela agarrou a ponta do cobertor, tentando cobri-lo novamente!

Mas antes que pudesse fazer isso adequadamente, Carlos estendeu seu longo braço, puxando-a para debaixo dos cobertores com ele.

Ele se virou, dominando-a sob seu corpo, prendendo-a em seus braços.

Sua voz rouca e sensual, com um toque de abstinência, soou ao ouvido de Carolina,

"Terminou o que tinha para fazer?"

O calor úmido atingiu o rosto de Carolina, cercando os dois com um ar de intimidade.

O coração de Carolina batia descontroladamente, seu rosto e orelhas ardendo de vermelhidão.

"Você... Por que ainda não dormiu?"

"Estava te esperando."

"Me esperando para quê?"

Assim que a pergunta saiu, Carolina se arrependeu, pois a resposta era óbvia.

Ele nem sequer vestia uma cueca, suas intenções eram claras.

Carlos, com os olhos semi-cerrados, brilhava com um olhar profundo e ambíguo,

"O que você acha?"

Suas mãos já começavam a se mover.

Carolina podia sentir claramente o batimento cardíaco forte dele e o calor de suas palmas.

E também a tensão indescritível de certas partes do corpo!

"Carolina~" ele a chamou.

"Hmm." ela respondeu.

"Carolina."

"Hmm."

"Carolina..."

Ele repetia seu nome, como uma pluma tocando o coração, suavemente, provocando cócegas.

A respiração de Carolina tornou-se mais pesada, seus olhos gradativamente se fechando, aguardando sua demonstração de amor.

No entanto, ele continuou chamando seu nome, sem avançar.

Depois de esperar um tempo, Carolina abriu os olhos.

Carlos a olhava com um sorriso, um misto de beleza e malícia,

"Querendo mais?"

Carolina, envergonhada ao extremo, quis esganá-lo!

Irritada, ela o empurrou com força, tentando tirá-lo de cima dela.

Chega!

Carlos, percebendo que estava prestes a irritá-la de verdade, apressou-se em dizer,

"Sou eu, eu que estou querendo. Se você não ceder, seu marido vai explodir! Se o marido explodir, você ficará sem marido."

Dizendo isso, ele não deu a Carolina a chance de reagir, segurou suas mãos acima de sua cabeça e beijou seus lábios...

O quarto se encheu de calor e ondulações.

Alguns estão felizes, outros, tristes.

Nesse momento, Henrique estava bebendo sozinho, aborrecido por causa de Carolina.

Carolina o bloqueou no WhatsApp e nas ligações.

Henrique estava desolado, parecendo alguém que acabou de terminar um relacionamento!

"Ding ding... Ding ding..." O som da campainha subitamente soou.

Henrique franziu a testa, "Quem é?"

Sem resposta, Henrique levantou-se e foi até a porta, espiando pelo olho mágico.

Não havia ninguém do lado de fora.

Henrique, com os olhos cheios de cautela, pegou um vaso de planta como arma e começou a verificar cada cômodo.

Chegando ao escritório, revisou as câmeras de segurança novamente.

As gravações mostravam que ninguém havia entrado, ele estava sozinho em casa.

Talvez a pressão mental do dia tenha sido demais. Estaria ele delirando?

Henrique massageou as têmporas, tentando relaxar, e voltou para o quarto para dormir.

No entanto—

Assim que entrou no quarto, viu um reflexo na janela, não era ninguém menos que seu pai, que já havia falecido há anos!

Henrique ficou sem ar, seus olhos se arregalaram ao máximo, "!"

O pai de Henrique lhe deu um sorriso.

As pernas de Henrique cederam, e ele caiu sentado no chão, completamente vulnerável, abraçando a cabeça e gritando, "Ah—"

No dia seguinte, Henrique acordou no chão.

Ele se levantou rapidamente, os olhos cheios de terror!

Os eventos bizarros da noite anterior estavam claros em sua mente!

Olhou ao redor, suspeitoso, mas tudo parecia normal.

O celular não parava de tocar, Henrique pressionou as têmporas, pegou o aparelho e atendeu, "Fale."

"Enviei as provas, com elas, você pode provar sua inocência."

Era uma boa notícia!

Depois de ver as provas, Henrique foi ao banheiro fazer sua higiene.

Com essas evidências, Carolina não teria mais motivos para duvidar do seu caráter, nem impedir que ele levasse Helena!

Antes de sair, Henrique lembrou dos eventos estranhos da noite anterior.

Fez questão de ligar para a equipe responsável pelo sistema inteligente da casa, pedindo que verificassem se havia algum defeito.

Assim que saiu da mansão, Henrique pisou em cinzas, era cinza de papel-moeda queimado para os mortos!

Henrique ficou alarmado, "!"

Ele não sabia que o pesadelo da noite anterior era apenas o começo, ficou paralisado por alguns segundos, franzindo a testa, antes de entrar no carro e ir embora.