Oops! O Ex é o Pai dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1187

Nem Henrique, nem Carolina conseguiam entender o que estava acontecendo naquele momento.

"O que aconteceu?", eles se perguntavam.

A enfermeira, visivelmente abalada e com lágrimas nos olhos, olhou para Henrique e disse:

"Eu não queria machucá-la. Vi que ela estava parada perto da janela, distraída, e apenas perguntei se estava tudo bem. De repente, ela pegou um vaso de flores e jogou em mim!"

"Depois de me atacar com o vaso, ela agarrou meu cabelo, me bateu e me chutou. Eu nem ousei reagir", chorou a enfermeira.

Helena estava chorando ainda mais forte:

"Ela é má! Ela tentou me empurrar pela janela! Marido, bata nela! Ela quer me matar", Helena soluçou.

"Eu não fiz isso! Eu juro que não fiz!"

"Você fez, sim! Você queria me matar!"

As duas mulheres continuaram nesse vai e vem, até que Helena direcionou a questão a Henrique:

"Marido, em quem você acredita? Em mim ou nela?"

Henrique ficou em silêncio.

Vendo que ele não respondia, Helena ficou devastada. "Você não me ama", ela chorou.

Helena se afastou dele, correu para um canto e se encolheu, abraçando as próprias pernas.

Carolina olhou para Henrique com desaprovação:

"Helena ficou confinada por mais de um ano. É claro que ela está emocionalmente abalada. Ela precisa de carinho!"

Querendo se explicar, Henrique olhou para Carolina, mas ela já estava consolando Helena.

Henrique estava frustrado e olhou para a enfermeira com uma expressão séria.

"A situação dela é delicada. Ela pode estar sofrendo de delírios de perseguição. Vá cuidar dos seus ferimentos. Nós cobriremos as despesas médicas e ofereceremos uma compensação financeira."

A enfermeira, sentindo-se injustiçada, olhou para ele e, relutantemente, se levantou e saiu mancando.

Henrique então se aproximou para consolar Helena, mas, na verdade, estava tentando apaziguar Carolina.

"Helena, eu acredito em você. Como eu poderia não acreditar? Não tenha medo, o mal já foi embora. Eu vou protegê-la."

Helena levantou a cabeça, ainda soluçando, e se lançou nos braços dele.

O pequeno transmitiu um olhar de conforto para Carolina.

Carolina suspirou aliviada e perguntou a Henrique:

"Você consegue cuidar dela sozinho?"

"Claro! Vou ficar ao lado dela o tempo todo, cuidando e protegendo-a."

"Então, muito obrigada. Helena... você sabe como ela é. Seja paciente e dê a ela o carinho de que precisa."

"Eu sei. Pode ir descansar tranquila."

Carolina assentiu, lançou um último olhar para Helena e se despediu.

Assim que saíram do quarto, Ledo disse rapidamente:

"Mamãe, não se preocupe. Papai colocou seguranças no hospital. Eu também deixei Cano aqui. Aquele Henrique mau não terá chance de machucar a madrinha Helena!"

Não era só os seguranças e o Cano; eles também tinham deixado um homem com cicatrizes no rosto para vigiar.

Se Henrique ousasse machucar sua madrinha, esse homem cuidaria dele!

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