O viking bruto romance Capítulo 29

KLAUS

Algumas semanas se passam e eu começo a receber alguns clientes na minha especialidade.

Porém um deles se trata de um caso muito difícil na área criminal.

Um homem está sendo indiciado de ter matado sua esposa e o amante dela. Ele se aproxima de mim e começa a falar:

- Olá, doutor, bom dia. Gostaria de saber se pode ser meu advogado. A polícia me indiciou essa semana pelo crime de assassinato contra a minha esposa e seu amante, mas eu sou inocente.

- Ok, vamos até a minha sala. Como o senhor se chama? - eu pergunto.

- Me chamo Jeffrey Reynolds

Ao entramos em minha sala, logo depois da de Jade, nos sentamos e ele começa a falar. Eu escuto tudo atentamente e depois falo com sinceridade:

- Olha, eu sou um advogado novo na seara criminal, o senhor tem consciência disso?

- Sim,  doutor Klaus. Conheço um de seus antigos professores e ele disse que você era um advogado promissor, me indicou você.

- Entendi.

- Olha, eu sou rico, tenho como pagar. Por favor, me ajude. - ele pede implorando.

- Ok. Não prometo nada, mas farei o possível para que você não seja preso. - eu falo bem sério, sendo o mais sincero possível.

- Obrigado, doutor, mas só tem um problema?

- Qual? - eu pergunto.

Ele passa as mãos na cabeça preocupado e diz:

- Me disseram que o promotor que pegará o meu caso é aquele cara, o terror de Phoenix. Estou lascado.

Detalhe: O meu cliente que está sendo acusado é negro, mas tem uma vida abastada, pois é um empresário dono de uma rede de concessionárias de carros de luxo e sua esposa era branca.

É madrugada e estou lendo com afinco todos os livros que comprei para estudar esse caso, quando de repente, Jade entra no meu pequeno escritório e fala preocupada:

- Amor? Você não vai dormir? Está tarde, Klaus.

- Eu sei, Jade. Mas eu não vou perder para aquele promotor ou eu não me chamo Klaus. - eu falo impassível.

Ela suspira e fala bem mais preocupada:

- Amor, esse promotor é muito habilidoso. Ele vai cair matando em você. Vá com calma. Ele nunca perdeu um julgamento, Klaus.

Eu me levanto da cadeira, olho para ela e digo cheio de convicção:

- Pois este será o primeiro que ele perderá. Eu vou ganhar, você vai ver,Jade.

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