O Romance Amoroso Oriental romance Capítulo 61

A seguir, Rogério foi à residência tratar de alguns documentos e Nicolás o seguiu.

Por isso, inevitavelmente, restaram as duas pessoas no quarto de novo.

Sentada à beira da janela, Wikolia tomava água com o copo na mão, enquanto a ponderação estava tão agitada na mente como ondas.

Ela viu nitidamente aquela cena há pouco, em que Roseli mostrou algum grau de afeto para ele.

Com o olhar pausado nela de vez em quando, Roseli mexia o canto de boca, mas hesitante a falar. Parecia ter algo para falar mas não sabia como dizer.

Por fim, ela abriu a boca após muito tempo:

- Wiki, quero falar com você.

Wikolia deixou o copo de lado e acenou a cabeça tranquilamente:

- OK, vamos conversar.

Roseli estava pacífica, enquanto as mãos macias e magras dela apertavam o cobertor inconscientemente:

- Você deveria ter visto o que aconteceu há pouco…

- De fato, eu vi claramente. Acho que você me deve uma explicação.

Wikolia disse diretamente, lhe disparando um olhar indiferente.

- Algumas coisas, você não está ciente e vou falar de forma resumida. 3 anos atrás, eu teve uma relação com Gé por algum tempo. Você também sabia que nós não somos cunhada e sobrinho verdadeiramente.

Não faz sentido esconder uma coisa que já foi revelada. O que precisa ser feito é resolver o problema.

Para Wikolia, é obviamente impossível dizer não ficar chocada por esse assunto. Ela estava ciente de que eles não são cunhada e sobrinho, mas não sabia que eles até se namoraram há 3 anos!

- Porém, tudo isso já se tornou história. Hoje, somos apenas cunhada e sobrinho, nada mais. O que deve passar já passou.

Roseli disse de maneira lenta e acentuada.

- E mais, o que você acabou de ver é apenas uma despedida que eu fiz de mim própria após 3 anos, de uma forma radical e resoluta. Eu tenho noivo agora. Somos amados mutuamente e muito felizes. Aquele ato que eu fiz há pouco foi imprudente e peço desculpa a você...

Somente ela sabia se essa fala é verdadeira ou falsa.

Afinal, trata-se uma despedida, uma conclusão, ou de uma emoção descontrolável?

- Já que a cunhada disse assim, eu não tenho nada mais a falar. Acredito nas suas palavras.

Wikolia disse em pronunciação clara:

- No entanto, creio que a cunhada não vai cometer esse mesmo erro pela segunda vez. Não importa a vossa relação há 3 anos, já é uma história passada. E agora, eu sou a esposa dele e você também tem noivo. Eu não preciso te lembrar o que deve ser feito, porque a cunhada é sempre a mulher mais inteligente na minha opinião. Eu tenho duas razões para escolher acreditar em você. A primeira é que ambas nós somos mulheres e a segunda, você é a nossa cunhada.

- Claro que entendo. - Roseli respondeu e segurou o cobertor lentamente com as mãos ao lado do corpo.

Na posição de Wikolia, essas palavras são razoáveis, sem nenhum exagero.

Para Roseli, porém, têm outros significados: ela está a forçando e zombando.

- Por isso, vou desconsiderar o que ocorreu hoje como se nunca tivesse visto. - Enquanto falava, Wikolia continuava fixando o olhar nela.

Roseli acenou a cabeça e jogou 2 palavras:

- Eu também.

Apesar desse compromisso, já se acrescentou um fosso insuperável entre as duas.

- OK, então fechou o assunto, que jamais vai ser mencionado.

Depois do diálogo, as duas voltaram a se entreolhar sem palavras, restando somente embaraço no quarto.

Sem ficar na enfermaria por muito tempo, Wikolia procurou uma desculpa e foi embora.

Com o beijo, ela ficou com as pernas amolecidas. As mãos dele agarravam a cabeça dela a fim de controlar o movimento dela, para que ela ficasse submissa ao beijo dele.

Ele só a largou até que quase não conseguiu respirar. Com a garganta ligeiramente rolante, ele disse em voz rouca:

- Sra. Schneider, você sabe que estava seduzindo o homem deliberadamente com aquela frase há pouco?

Ofegando levemente, ela franziu as sobrancelhas ao ouvir as palavras dele e encolheu os ombros com uma opinião oposta:

- Ah é? Sr. Schneider, não acha que você tem problema na capacidade de compreensão?

Qual palavra dela se trata de uma sedução para ele?

Cada frase é uma zombaria clandestina, dizendo que ele é um homem infiel, além de ter um pouco de ódio contra ele. Mas ele até acha isso uma sedução!

Curvando a boca, ele fixou o olhar nos lábios vermelhos e húmidos dela e passou a língua pela boca dela de propósito, para tornar os lábios dela mais lubrificados.

Ela sentiu um calor entorpecido nos lábios. Mas quando percebeu, o homem já se retirou e se viu concentrado nos documentos. A voz baixa dele veio dos lábio finos:

- Vá fazer as malas...

- Fazer as malas para o quê? - Wikolia ficou confusa.

- Voltar para São André. Acaso a Sra. Schneider pretende ficar aqui para sempre? - Rogério ergueu as sobrancelhas ligeiramente sem levantar a cabeça.

- Não, só acho um pouco repentina essa decisão... - Wikolia lubrificou os lábios de forma tentativa:

- Nico vai voltar juntamente?

- Claro. - Ele continuava pregando os olhos nos documentos.

- E o tio... o pai? - Ela mudou de tratamento de forma inatural.

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