A seguir, Rogério foi à residência tratar de alguns documentos e Nicolás o seguiu.
Por isso, inevitavelmente, restaram as duas pessoas no quarto de novo.
Sentada à beira da janela, Wikolia tomava água com o copo na mão, enquanto a ponderação estava tão agitada na mente como ondas.
Ela viu nitidamente aquela cena há pouco, em que Roseli mostrou algum grau de afeto para ele.
Com o olhar pausado nela de vez em quando, Roseli mexia o canto de boca, mas hesitante a falar. Parecia ter algo para falar mas não sabia como dizer.
Por fim, ela abriu a boca após muito tempo:
- Wiki, quero falar com você.
Wikolia deixou o copo de lado e acenou a cabeça tranquilamente:
- OK, vamos conversar.
Roseli estava pacífica, enquanto as mãos macias e magras dela apertavam o cobertor inconscientemente:
- Você deveria ter visto o que aconteceu há pouco…
- De fato, eu vi claramente. Acho que você me deve uma explicação.
Wikolia disse diretamente, lhe disparando um olhar indiferente.
- Algumas coisas, você não está ciente e vou falar de forma resumida. 3 anos atrás, eu teve uma relação com Gé por algum tempo. Você também sabia que nós não somos cunhada e sobrinho verdadeiramente.
Não faz sentido esconder uma coisa que já foi revelada. O que precisa ser feito é resolver o problema.
Para Wikolia, é obviamente impossível dizer não ficar chocada por esse assunto. Ela estava ciente de que eles não são cunhada e sobrinho, mas não sabia que eles até se namoraram há 3 anos!
- Porém, tudo isso já se tornou história. Hoje, somos apenas cunhada e sobrinho, nada mais. O que deve passar já passou.
Roseli disse de maneira lenta e acentuada.
- E mais, o que você acabou de ver é apenas uma despedida que eu fiz de mim própria após 3 anos, de uma forma radical e resoluta. Eu tenho noivo agora. Somos amados mutuamente e muito felizes. Aquele ato que eu fiz há pouco foi imprudente e peço desculpa a você...
Somente ela sabia se essa fala é verdadeira ou falsa.
Afinal, trata-se uma despedida, uma conclusão, ou de uma emoção descontrolável?
- Já que a cunhada disse assim, eu não tenho nada mais a falar. Acredito nas suas palavras.
Wikolia disse em pronunciação clara:
- No entanto, creio que a cunhada não vai cometer esse mesmo erro pela segunda vez. Não importa a vossa relação há 3 anos, já é uma história passada. E agora, eu sou a esposa dele e você também tem noivo. Eu não preciso te lembrar o que deve ser feito, porque a cunhada é sempre a mulher mais inteligente na minha opinião. Eu tenho duas razões para escolher acreditar em você. A primeira é que ambas nós somos mulheres e a segunda, você é a nossa cunhada.
- Claro que entendo. - Roseli respondeu e segurou o cobertor lentamente com as mãos ao lado do corpo.
Na posição de Wikolia, essas palavras são razoáveis, sem nenhum exagero.
Para Roseli, porém, têm outros significados: ela está a forçando e zombando.
- Por isso, vou desconsiderar o que ocorreu hoje como se nunca tivesse visto. - Enquanto falava, Wikolia continuava fixando o olhar nela.
Roseli acenou a cabeça e jogou 2 palavras:
- Eu também.
Apesar desse compromisso, já se acrescentou um fosso insuperável entre as duas.
- OK, então fechou o assunto, que jamais vai ser mencionado.
Depois do diálogo, as duas voltaram a se entreolhar sem palavras, restando somente embaraço no quarto.
Sem ficar na enfermaria por muito tempo, Wikolia procurou uma desculpa e foi embora.
Com o beijo, ela ficou com as pernas amolecidas. As mãos dele agarravam a cabeça dela a fim de controlar o movimento dela, para que ela ficasse submissa ao beijo dele.
Ele só a largou até que quase não conseguiu respirar. Com a garganta ligeiramente rolante, ele disse em voz rouca:
- Sra. Schneider, você sabe que estava seduzindo o homem deliberadamente com aquela frase há pouco?
Ofegando levemente, ela franziu as sobrancelhas ao ouvir as palavras dele e encolheu os ombros com uma opinião oposta:
- Ah é? Sr. Schneider, não acha que você tem problema na capacidade de compreensão?
Qual palavra dela se trata de uma sedução para ele?
Cada frase é uma zombaria clandestina, dizendo que ele é um homem infiel, além de ter um pouco de ódio contra ele. Mas ele até acha isso uma sedução!
Curvando a boca, ele fixou o olhar nos lábios vermelhos e húmidos dela e passou a língua pela boca dela de propósito, para tornar os lábios dela mais lubrificados.
Ela sentiu um calor entorpecido nos lábios. Mas quando percebeu, o homem já se retirou e se viu concentrado nos documentos. A voz baixa dele veio dos lábio finos:
- Vá fazer as malas...
- Fazer as malas para o quê? - Wikolia ficou confusa.
- Voltar para São André. Acaso a Sra. Schneider pretende ficar aqui para sempre? - Rogério ergueu as sobrancelhas ligeiramente sem levantar a cabeça.
- Não, só acho um pouco repentina essa decisão... - Wikolia lubrificou os lábios de forma tentativa:
- Nico vai voltar juntamente?
- Claro. - Ele continuava pregando os olhos nos documentos.
- E o tio... o pai? - Ela mudou de tratamento de forma inatural.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Romance Amoroso Oriental
Sim, e o final? Ô coisinha sem pé e nem cabeça, kkkkkk...
No primeiro capítulo ele já tem que ir pro xilindró...
Cadeia, isso é estupro de incapaz. CADEIA, depois que sair da cadeia conversam. Antes ele tem que ser preso....
Gente estou em cólicas por novas atualizações....
Por favor libera mais capítulos da história de Wikolia e Rogério, já faz muito tempo que atualizou pela última vez,eu amo essa história e estou ansiosa pra lê a continuação...
Adorei a história porém acho que demora muito as atualizações dos episódios....