O Rei Lycan e sua Tentação Sombria romance Capítulo 39

VALERIA

Ele me mantém segurando pelos cabelos, obrigando-me a encarar seu olhar faminto que observa fixamente minhas mãos enquanto desabotoo o corpete pela frente, devagar, expondo meus seios pesados e firmes que pulam livres das amarras da roupa.

Sua língua passa pelos longos caninos, e nem são os da besta. O poderoso falo diante de mim treme, revelando o desejo ardente de Aldric e o quanto ele está excitado.

É por minha causa. Sou eu que o estou levando a esse extremo, e essa sensação de ser desejada, de deixar um homem tão sensual nesse estado visceral e bruto, é viciante.

Empurro meu vestido pelos quadris, ficando apenas de calcinha, ajoelhada diante do Rei Lycan. Qualquer pessoa pode entrar nos chuveiros e testemunhar esse espetáculo, qualquer um pode descobrir que sou amante de Sua Majestade.

— Levante-se — ordena implacável, e eu me levanto com as pernas um pouco dormentes e instáveis.

Cambaleio para frente, apoiando as mãos em seus ombros fortes. Meu longo cabelo negro cai, escondendo meus seios. Suas mãos vêm às minhas coxas para me estabilizar e acariciar.

Sua pele está febril e quente como a minha, enquanto nossos corpos se roçam, desejando mais.

Sem perder tempo, suas mãos vão para o elástico da minha calcinha. Acho que ele vai tirar a última barreira e me despir para me tomar, mas faz exatamente o contrário.

Ele puxa a calcinha bruscamente em direção à minha cintura, e o tecido áspero se encaixa entre meus lábios vaginais e minhas nádegas.

— Nmmm senhor — abro a boca excitada, sobrecarregada pelo toque anterior.

Meu clitóris pulsa com o constante atrito do tecido indo para frente e para trás, uma e outra vez. Minha boceta está a ponto de explodir enquanto Aldric manipula minha calcinha para me enlouquecer e me levar ao orgasmo.

Abro mais as pernas, permitindo que o tecido entre mais fundo. Ergo um joelho sobre sua coxa musculosa, rebolo meus quadris como uma cadela no cio, língua de fora e olhos fechados de tanto prazer.

Não me importa nada, só quero chegar ao ápice.

Encosto-me nele, que respira como um lobo no cio. Enfio os dedos em seus cabelos flamejantes e abaixo a cabeça para sentir profundamente seu cheiro e me embriagar no aroma de vinho.

Meu seio é capturado por sua boca, que o suga com força, feroz, rosnando como uma fera. Ele devora meus mamilos enquanto suas mãos impiedosas quase enterram a calcinha na minha intimidade.

“Gema na minha mente, droga. Quero te ouvir invadindo meus pensamentos de novo.”

“Aaaahhh” grito, fragmentada, através do vínculo, apertando-o contra meu corpo, com as pernas tremendo quando um orgasmo quente explode nos meus sentidos.

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