O Rei Lycan e sua Tentação Sombria romance Capítulo 237

SIGRID

Renata sentiu o perigo iminente arrepiar cada fio de sua nuca.

De onde vinha aquela energia tão demoníaca?

Virou-se, impulsionada pelo calor do momento e pela própria fúria, bloqueando o golpe de aura sombria que vinha direto em sua direção.

A onda de energia se espalhou pela floresta —ódio contra ódio. Ao seu redor, as árvores, a grama, os animais, tudo que possuía vida começou a morrer, sendo drenado por seus poderes.

Um elemental? Que tipo de brincadeira era essa?

Um homem deformado, envolto em uma escuridão sufocante e magia negra, avançou sobre ela com duas armas em forma de adagas, forjadas com sua própria energia.

—SILAS, NÃO! FUJA, FUJA! —Sigrid gritou, tossindo sangue que respingava sobre as folhas murchas.

O mundo parecia estar agonizando de repente.

Mas Silas não ouviu. Ele atacou a mulher que estava prestes a matar sua pessoa mais importante.

Ao chegar ali, seguindo o rastro da magia de sua senhora, e ver aquela cena, ele não pensou em mais nada.

Cedeu o controle a todos os seus demônios, focado apenas em matar.

BAM!

Renata bloqueou o ataque com sua própria espada mágica.

Superado o choque inicial, concentrou-se em eliminar a nova ameaça. Era óbvio que ele estava aliado àquela m*****a bruxa.

Silas manejava as duas adagas habilmente, desviando de cada golpe, mesmo sendo ferido a cada movimento.

Suas roupas já estavam reduzidas a farrapos. O corpo, coberto de sangue. Mas ele não parava, atacava Renata sem cessar, conjurando tentáculos de sombras que a golpeavam de todas as direções.

Ele lutava por puro instinto.

Não só estava forçando demais o próprio corpo, como também nunca havia sido treinado adequadamente.

BOOM!

—SILAS! —gritou Sigrid, ao vê-lo ser arremessado pelo ar com um chute devastador de Renata.

Ele bateu contra o tronco de uma árvore podre, que balançou, prestes a desabar sobre ele.

Renata deu as costas a Sigrid, erguendo a mão, pronta para derrubar a árvore sobre o corpo caído de Silas.

Ele ainda tentava se levantar, atordoado pelo golpe.

O líquido vermelho escorria sem parar pelo canto de sua boca.

Seus olhos, completamente negros e amaldiçoados, transbordavam ressentimento e ódio. Seus lábios tremiam em ofegos desesperados.

Se aquela árvore caísse, o esmagaria por completo.

Sigrid não parou para pensar nas consequências. Gritou como uma louca, libertando-se das amarras e desbloqueando todo o poder mágico contido no corpo de Electra.

Atacou Renata sem piedade.

—Aaaahhh! —Renata gritou ao sentir um corte profundo abrir-se em suas costas.

A dor era insuportável, quase alcançando o osso. Suas pernas cederam, e ela caiu de joelhos sobre a grama morta.

Mas o quê…?! O poder de uma Selenia?

Não teve tempo para entender. Ou reagia, ou sua cabeça rolaria naquele instante.

Renata se levantou de imediato.

Sigrid avançou, agora com duas adagas douradas em mãos, que ressoavam a cada impacto contra a lâmina de Renata.

Sigrid estava a encurralando. Conjurou trovões que começaram a cair ao redor, enquanto Renata absorvia a energia da natureza para contra-atacar.

Sigrid se movia como uma sombra —direita, esquerda… e novamente pelas costas.

Cada descuido resultava em um corte doloroso, mas Renata também revidava, despedaçando a pele de Sigrid.

Renata então invocou sua parte vampírica, igualando a velocidade e destreza.

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