O preço do recomeço romance Capítulo 226

Os dois brigaram durante todo o caminho e, quando voltaram ao alojamento, o sol estava alto no céu. Ainda assim, as muitas árvores enchiam o campo de sombra, tornando a temperatura agradável.

Enquanto Anastasia se dirigia para a cozinha, Stephan perguntou a Cristiano, que o aguardava: “O quarto está pronto?”

“Sim.” Cristiano assentiu.

“Nesse caso, volte para a cidade e não deixe ninguém saber onde estou. Se acontecer alguma coisa, me mande uma mensagem”, sussurrou Stephan.

“Entendi.” Obediente, Cristiano assentiu de novo.

Quando Stephan viu Anastasia atarefada na cozinha do alojamento, perguntou: “Está fazendo o café da manhã?”

“Aham”, respondeu ela um pouco confusa. Não estava ali a trabalho? Por que parecia tão desocupado?

Ele arregaçou as mangas, aproximou-se dela e perguntou: “O que você quer comer?”

“O de sempre. O que você está fazendo?” Ele tentou pegar sua faca, então Anastasia se afastou um pouco.

“Estou ajudando, relaxa”, disse Stephan, segurando seu pulso e tirando a faca de sua mão. Ela o observou cortar habilmente uma fruta, então decidiu passar o café.

“Está tudo bem, pode ir trabalhar. Eu termino e levo seu café até seu quarto”, sugeriu Stephan, parando para olhar para ela.

“Eu sei fazer isso sozinha”, respondeu Anastasia. Quando chegou, decidiu que, por mais ocupada que estivesse, reservaria um tempo para cozinhar para si.

Stephan suspirou. “Nós cozinhamos duas vezes e o resultado não foi lá essas coisas.”

Anastasia se sentiu envergonhada.

“Tudo bem, se vira, então”, disse ela, irritada ao virar-se e sair.

Stephan sorriu ao observá-la afastar-se.

De volta ao seu quarto, Anastasia tinha sentimentos confusos. Mesmo divorciados, às vezes, quando o via por aí, parecia que as coisas não haviam mudado em relação ao casamento.

O campo podia ter menor variedade de ingredientes do que a cidade, mas o frescor compensava.

Stephan preparou uma salada de frutas, café fresco e pão, e também cortou algumas fatias de queijo branco para Anastasia.

No quarto dela, havia uma grande mesa coberta com uma toalha e, sobre ela, estava o vestido de Alexia. O vestido podia não parecer impressionante à primeira vista, mas a quantidade de materiais sobre a mesa sugeria que estava longe de ser simples.

Anastasia sentou-se na poltrona em frente a qual havia uma pequena mesa onde costumava fazer suas refeições.

“Fui ver sua avó antes de vir. Ela está se recuperando bem e parece saudável”, mencionou ele perto da janela.

A mulher franziu a testa. “Minha avó está nesta situação por causa de sua avó e de Juliana. Não posso me dar ao luxo de pedir sua ajuda.”

“Você nem me ouviu e já está assumindo que se relaciona a mim?” Stephan arqueou a sobrancelha.

“Foi você mesmo quem propôs, então é difícil não pensar que tenha a ver com você”, respondeu Anastasia com sarcasmo.

Stephan, brincando, estendeu a mão e beliscou sua bochecha. “Você não consegue dizer nada legal? Se não por mim, pelo menos pelo bem deste café da manhã.”

“Não é como se eu tivesse te obrigado, você quis fazer sozinho”, respondeu Anastasia, arrancando a mão dele de seu rosto.

“Você vai ouvir?” Stephan estendeu a mão para cutucar sua bochecha de novo.

“Fala”, disse Anastasia, querendo morder seus dedos.

“Está bem. Minha ideia é encontrar um cuidador de confiança para a sua avó. Posso ajudá-la a encontrar um, e então você pode monitorá-la melhor”, propôs Stephan, olhando para ela. Parecia tranquilo, mas na verdade estava nervoso.

Anastasia deu algumas mordidas sem seu pão e pensou; na verdade, considerou o plano muito satisfatório.

“Pode funcionar, mas quando for atrás disso, certifique-se de que sua avó e Juliana não vão descobrir, está bem?” Ainda estava um pouco cética. Não queria mais problemas com Cecília.

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