Larissa se repreendeu. Não devia ter dito nada. Ana se sente inferior por minha causa.
Sentou-se num local calmo e observou Anastasia em silêncio.
Larissa considerava a estilista uma ótima pessoa. Era talentosa, humilde e séria quando se tratava de seu trabalho. Larissa não conseguia entender por que o relacionamento dela e Stephan terminaria em divórcio.
Soube que o problema era Cecília, a avó dele.
Também sabia que Anastasia tinha sido criada pelos avós. Ambos eram agricultores que dependiam de suas plantações para viver.
Uma família rica costumava torcer o nariz para uma vida tão modesta.
Larissa, no entanto, acreditava que seria difícil encontrar alguém como Anastasia.
Embora tivesse se casado com um homem de posses, continuou batalhando por sua carreira em vez de viver do dinheiro do marido.
Anastasia não tinha ideia dos elogios que Larissa cultivava em seu interior.
Anastasia estava perto de concluir o trabalho, então Larissa se levantou e disse: “Jorge quer que a gente vá vê-lo. Ele fez alguns doces.”
“Quero fazer uma refeição adequada, não quero doces”, Anastasia recusou sem hesitar.
Larissa puxou-a pelo braço. “Vamos, Ana. Jorge é ótimo no que faz. O que você precisa agora é de algo doce para levantar seu ânimo.”
Anastasia olhou-a sem saber o que fazer. “Mas estou de bom humor.”
“Vamos, por favor? Só um pouquinho!” Larissa fez uma careta e implorou, ainda segurando o braço dela.
“Só um pouquinho.” Incapaz de rejeitar tal amizade, não teve escolha a não ser ceder.
Larissa teria continuado a importuná-la se não concordasse.
Quando entrou na cafeteria, sentiu-se um pouco atordoada.
Havia decidido não manter qualquer contato, mas quanto tempo se passou desde então?
É verdade que há pessoas que não conseguimos manter fora de nossa vida?
Jorge pareceu um pouco agitado quando a viu. “Por que você veio?”
“Larissa disse que você fez alguns doces e insistia que eu viesse experimentar. Mudou de ideia?” Anastasia pensou que ele estava fingindo. Por que está agindo assim se sabia que eu viria?
“Ah, sim. Vou trazer um para você, quer um chá também? Temos alguns chás novos, e eles são muito bons.” Jorge largou tudo o que estava fazendo. Era como se mal pudesse esperar para fugir para a cozinha.
“Tudo bem.” Anastasia assentiu.
“Vou te ajudar”, disse Larissa.
“Está bem.”
Então agarrou Juliana pelos cabelos.
“Ahhh!”, Juliana gritou de dor.
“Larissa...” Preocupada que Stephan pudesse ir atrás dela por isso, Anastasia tentou detê-la.
Larissa estava furiosa. Seus olhos brilhavam ferozes. “Não se atreva a me impedir, Ana. Estou irritada e não vou melhorar até extravasar em um certo alguém!”
Então arrastou a mulher, que ainda gritava, em direção à porta.
“Me solta... ahhhh!”, uivou Juliana.
Anastasia foi atrás delas.
Larissa arrastou Juliana até a entrada da cafeteria e, sem dar tempo a ela para reagir, deu um tapa em seu rosto.
Os transeuntes pararam para ver a comoção.
Larissa empurrou Juliana, que caiu no chão, e gritou: “Venham ver, pessoal! A amante ao vivo e em cores! Olhem bem para este rostinho bonito, e lembrem-se de tomar cuidado com ela. Ela pode tentar roubar os maridos de vocês!”
Juliana queria se esconder, mas Larissa não deixou, agarrou o cabelo dela e puxou sua cabeça para trás.
“Não estava toda pomposa lá dentro? Teve coragem de vir se gabar para a mulher dele, não teve? E aí, descobriu o que é vergonha? Pensei que a palavra nem existia no seu dicionário!”, repreendeu Larissa em voz alta.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O preço do recomeço
O livro está como concluído, mas não está completo. Lá no Taplivros ele vai até ao 1012...
Bom dia, você não vai liberar mais capítulos?...
O livro é bom, mas tem mais capítulos?...
Ainda irão publicar os capítulos?...
Amando a história e ansiosa pela continuação........