O preço do recomeço romance Capítulo 187

Que interessante. A loja merece tantos elogios assim?, Anastasia pensou. “Vale mesmo a pena?”, perguntou ela com curiosidade.

“Recomendei porque acredito que pode ajudar com seus projetos. Caso contrário, não a incomodaria com algo tão trivial”, respondeu Eric de modo amigo.

Com aquelas palavras, sentiu-se um pouco pesarosa por causa de sua preocupação inicial em relação às suas boas intenções. “É longe?”, perguntou molhando os lábios.

“Já que está em Ouisford, devia usar seu tempo para passear. Há muitas lojas exclusivas aí. Confie em mim quando digo que vai se arrepender se não as visitar”, disse ele com um sorriso.

Ao mesmo tempo, ela recebeu uma notificação com a localização da loja.

“Não se esqueça de ir; preciso voltar ao trabalho.” Ele encerrou a chamada.

Anastasia comprou um sorvete e foi até a loja que ele havia recomendado. A loja parecia bastante antiga e tinha uma placa de madeira escrito: ‘Serenity.’

Enquanto entrava, viu várias esculturas e ornamentos de madeira elegantes. Era evidente que era uma cafeteria.

Assim, foi com certa surpresa que encontrou um lugar para se sentar.

Em pouco tempo, uma jovem garçonete se aproximou dela. “Aqui está o cardápio. Fique à vontade, por favor.”

“Obrigada.” Anastasia não viu nada de especial no lugar. É uma cafeteria sem clientes. Como lucra o suficiente para se manter?

Tentou seu melhor para conter a incredulidade e abriu o cardápio. Para sua surpresa, também serviam vários sabores de chá.

Pediu um doce de massa folhada e chá verde, então entregou o cardápio de volta à garçonete.

Ao voltar para a cozinha, a moça olhou para Anastasia através da cortina de bambu.

Um homem alto se aproximou dela e pegou o cardápio de sua mão.

“Ela se parece mesmo com ela. Olhe para as sobrancelhas e os olhos dela; são iguaizinhos”, sussurrou a garçonete ao homem.

O homem com um pequeno rabo de cavalo na altura da nuca, ainda segurando o cardápio, examinou-a. “Se parece com ela, mas não podemos fazer nada até que tenhamos provas sólidas.”

“Eu sei.” A funcionária mostrou a língua de maneira divertida.

O homem, então, foi preparar o chá.

Quando a garçonete saiu da cozinha, disse: “Pode dar uma olhada nas esculturas de madeira se quiser. Estão disponíveis para venda.”

“Tudo bem, obrigada”, disse Anastasia, examinando as esculturas. Algumas delas estavam penduradas nas paredes, outras eram exibidas em armários de vidro. Mesmo com várias mesas disponíveis, o local estava vazio.

Esta placa, com este valor, parece uma combinação perfeita para um vestido de 1,5 milhão. “Vou levar. Pode embrulhar para mim?”, perguntou Anastasia.

Ao ver seu rosto, uma estranha sensação de familiaridade a atingiu. Infelizmente, não conseguiu entender por quê.

“Aqui está o item que você comprou”, disse o homem de modo educado. Seu traje, como seu comportamento, exalava um charme descontraído e gentil.

Com um aceno, ela pegou o cartão. “Aceita Visa?”

“Sim”, respondeu ele com a maquininha na mão.

Anastasia pagou pela sobremesa e pela bebida e saiu da cafeteria com a caixa de madeira.

A garçonete e o homem, enquanto isso, ficaram observando-a pela porta. Só começaram a falar quando tiveram certeza de que ela tinha desaparecido.

“Por que não pediu o número dela? Acho que devíamos. Convidá-la para experimentar sobremesas novas pode ser uma opção”, sugeriu a garçonete.

“Já falamos a respeito. Não vamos fazer nada enquanto não tivermos provas concretas. Não vamos dar falsas esperanças a ela”, respondeu o homem, voltando para dentro.

A garçonete brincalhona mostrou a língua de novo e decidiu não dizer mais nada.

Anastasia voltou para seu quarto de hotel com a caixa. Foi recebida por uma deliciosa fragrância amadeirada quando a abriu. Era uma mistura de vários aromas de sândalo, sutil, mas refrescante. No geral, era um perfume único. Nenhum perfume poderia comparar-se com a impressão que o aroma daquela placa transmitia.

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