O preço do recomeço romance Capítulo 125

Sentada no restaurante mais famoso no movimentado centro de Pendorf, Anastasia compartilhou uma breve conversa com Luiz sobre trabalho. No entanto, ele rapidamente se envolveu em uma discussão sobre o roteiro com outra pessoa, deixando-a se sentindo um pouco redundante.

Antônio, ao lado dela, segurava duas taças de vinho e entregou um a ela. “Esse aqui se chama Costa da Paixão. Experimente.”

“Parece que o Diretor Luiz não tem nada importante para discutir comigo agora. Acho que deveria ir para casa. Se houver algum assunto relacionado ao trabalho, você pode falar comigo durante o dia. Minha avó ficará preocupada se eu não voltar logo”, ela disse enquanto segurava a taça e sorria para Antônio.

Ele verificou o relógio cravejado de diamantes em seu pulso e levantou uma sobrancelha. “São apenas 20h30. Eu te levo para casa às 21h30. O que acha disso?”

Ela hesitou um pouco. “Eu sou cas...”

“Sr. Booker!” Uma voz animada a interrompeu.

Ambos viraram as cabeças para ver um homem de meia-idade se aproximando com um copo de vinho, após o qual Anastasia soltou um suspiro de exasperação.

Antônio recostou-se na cadeira, com um tom um tanto preguiçoso. “Sr. Townsend, você também está jantando aqui?”

“Sim. Eu só passei e não esperava te ver aqui”, disse Douglas Townsend enquanto olhava para Anastasia e exibia um sorriso mais bajulador. “Essa é sua esposa? Ela é delicada e bonita, como um lírio branco.”

Antônio riu e brindou sua taça contra a de Douglas. “Não, Sr. Townsend, ela é minha colega. Aproveite sua refeição; eu pago a conta da sua mesa.”

Douglas aceitou educadamente a oferta e saiu rapidamente, como se quisesse dar ao casal algum espaço privado.

Antônio olhou para Anastasia com uma alegria incontida em sua voz. “Não ligue para eles, Ana. Essas pessoas só fofocam. Experimente a Costa da Paixão. Tenho certeza de que você vai gostar.”

Justo quando ela estava prestes a dar um gole, uma voz familiar soou atrás dela. “Sr. Booker, faz muito tempo. Como você tem passado?”

Antônio virou a cabeça e viu um homem exalando uma aura gélida. Ele sorriu calorosamente. “Sr. Graham, faz tempo mesmo. Tenho passado bem.”

Anastasia instintivamente olhou para trás.

Stephan estava vestido com um terno branco, uma camisa preta e uma gravata xadrez cinza-azulada. Ele estava de pé no restaurante ao ar livre, pouco iluminado, e parecia excepcionalmente destacado. Era a primeira vez que ela o via de terno branco, e isso a deixou um pouco atordoada.

Anastasia ficou um pouco confusa com a conversa deles. O que eles estão fazendo?

Sem dar a Anastasia a chance de falar, Antônio continuou: “Falando nisso, sua amiga Juliana ainda não se desculpou com Alana e A.Moon.”

Incapaz de suportar mais, Anastasia disse educadamente a Antônio: “Se não vamos discutir trabalho esta noite, eu devo ir para casa. Minha avó não está se sentindo bem, e como finalmente terminei meu trabalho, quero passar mais tempo com ela.”

“Eu te levo de volta.” Ele ofereceu imediatamente.

Stephan observava Anastasia atentamente, e ela recusou educadamente. “Obrigada, mas você bebeu, e não é adequado dirigir. Eu posso pegar um carro sozinha. Antônio, agradeço por tudo esta noite. Vamos jantar juntos quando tivermos tempo. O Diretor Luiz ainda está aqui, então não seria apropriado você sair.”

Antônio concordou relutantemente. “Tudo bem, Ana. Tenha cuidado no caminho para casa. Cuidado com os pervertidos.”

Stephan lançou-lhe um olhar vagamente zombeteiro, enquanto seus lábios se curvavam com sarcasmo. Eu? Hmph.

Enquanto isso, Anastasia pegou sua bolsa e saiu. Sua figura graciosa desapareceu pela escada antes que Stephan voltasse para a cadeira. Ele pegou o telefone e enviou a ela uma mensagem com uma expressão sombria. “Espere por mim no cruzamento perto da sua casa. Estarei lá em breve. Anastasia, se você não aparecer, você conhece as consequências.”

Quando viu a mensagem dele, ela soube que ele estava bravo. Ele podia se divertir fora, mas a mulher em casa ainda tinha que permanecer pura para ele.

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