O poder do Dragão romance Capítulo 2661

A Seita do Caldeirão Esmeralda estava envolta em uma calma tensa, mas sob a superfície, as maquinações de Ebenez fervilhavam como uma tempestade iminente. Após sua humilhação no pátio interno, marchou com passos determinados até o armazém da seita, o rosto marcado por uma determinação sombria. Os discípulos que guardavam a entrada, todos leais a ele, abriram caminho sem questionar, suas expressões neutras mascarando o medo de sua ira. O armazém, um vasto depósito de aromas herbáceos e frascos reluzentes, era um tesouro de recursos da seita, e ele sabia exatamente o que precisava.

No canto mais afastado, abriu uma sala secreta, oculta por um arranjo arcano que apenas ele conhecia. O interior era um santuário de pílulas raras e ervas de alta qualidade, cuidadosamente organizadas em prateleiras de pedra. Sem hesitar, coletou uma seleção de pílulas brilhantes e ervas fragrantes, colocando-as em uma sacola de pano com precisão meticulosa. Em seguida, tirou um amuleto entalhado com runas intricadas, mordendo o dedo para pingar uma gota de sangue sobre ele. O arranjo arcano brilhou com uma luz ofuscante, e o corpo dele dissolveu-se no ar, teleportado para um espaço oculto.

Ele reapareceu em um vazio escuro, envolto por uma névoa negra que parecia viva, ondulando ao seu redor. À sua frente, uma figura imponente emergiu, envolta em chamas ardentes que iluminavam o espaço com um brilho infernal. O homem, Faiyar, o observava em silêncio, sua presença carregada de uma aura perigosa. “Chegou a hora?”, perguntou, com a voz grave ecoando no vazio.

Ebenez balançou a cabeça. “Não, mas preciso de você antes do previsto. Quero que mate alguém.” Sua voz era fria, desprovida de emoção, mas firme em sua resolução.

Faiyar hesitou, as chamas ao seu redor tremeluzindo. “Matar alguém? Quem?” A surpresa em seu tom era evidente, mas ele se conteve, ciente de sua posição.

A expressão de Ebenez endureceu. “Eu salvei sua vida e te mantive escondido todos esses anos para que obedecesse sem questionar. Qualquer ordem minha, você cumpre. Entendido?” Sua voz era um chicote, cortante e autoritária.

As chamas de Faiyar se intensificaram, refletindo sua insatisfação, mas ele permaneceu em silêncio, controlando sua raiva. Ebenez, satisfeito com a submissão, jogou as pílulas e ervas em sua direção. “Tome, as melhores da Seita do Caldeirão Esmeralda. Não trabalho de graça. Quando eu me tornar líder, você e sua espécie não precisarão mais se esconder. Hoje, vocês demônios são tratados como vermes, mas, sem mim, você e seus subordinados já estariam mortos.”

Faiyar pegou os itens, o rosto impassível, mas os olhos brilhando com relutância. Ebenez arriscara tudo ao salvá-lo anos atrás, mas apenas para usá-lo como uma arma em sua busca pelo poder. Por trás de sua fachada de alquimista mediano, escondia uma ambição tão voraz quanto a de Hosen. “Entendido”, disse Faiyar, com a voz tensa. “Quem é o alvo?”

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