Matheus ouviu cada palavra que Cecília disse. Se fosse um espetáculo, ela não poderia tocar tão real sem um ensaio.
O que aconteceu hoje foi um acidente. Aconteceu de repente e Júlia não teve tempo de deixar que sua filha a ajudasse. Então o que ela disse era verdade?
A idéia ocorreu repentinamente a Matheus, mas no momento seguinte ele a descartou. Era possível que Cecília não soubesse nada sobre Júlia.
Sim, Matheus tinha certeza. Cecília não sabia disso.
- Matheus...
Cecília queria dizer algo e esperava que você não fizesse um tempo difícil para a mamãe, mas ela parou de repente.
- O que você quer dizer?
- Se ao menos você pudesse ser como o José. José fala gentilmente com mamãe, e ele foi muito atencioso. Ele cozinha para a mamãe e ajuda a mamãe a cuidar de mim. O mais importante, ele nunca se zanga com a mamãe.
Cecília parou aqui deliberadamente, deu uma olhada no Matheus e descobriu que ele obviamente não estava feliz.
Cecília continuou.
- Não fique bravo. Você é o chefe da mamãe. É normal ficar com raiva da mamãe.
- Como você tem uma esposa e uma família, não quer ser meu pai. O que você acha do José? Ele não tem família nem esposa, então ele pode ser meu papai.
Cecília parou novamente e olhou para Matheus com olhos inquisidores.
Um momento depois.
- Se a mamãe estiver com o José , não precisará trabalhar para ganhar dinheiro e não será repreendida por você. Ela só precisa ficar em casa. José vai ganhar dinheiro.
Cecília disse orgulhosamente, não porque ela teve uma boa idéia, mas porque a expressão de Matheus se tornou cada vez mais estranha.
- Essa é uma ótima idéia. Eu direi à mamãe.
Cecília correu imediatamente para a cozinha, e Matheus ficou em silêncio com uma cara fria.
Ele ouviu o que Cecília disse. Ele não deu nenhuma resposta à criança porque tinha medo de feri-la novamente. Porque ele não podia estar com Júlia, por isso não podia dar nenhuma promessa.
Mas ao pensar que Júlia estava realmente com José, ele se sentiu aborrecido.
Após o jantar, Matheus voltou para o quarto. Ele não podia ir trabalhar em seu estado atual, então ele teve que arrumar seu trabalho.
Depois que Júlia limpou a louça da mesa, arranjou as duas crianças para irem ao estudo fazer seus deveres de casa, ela foi para o quarto de Matheus.
- Sr. Matheus, eu queria agradecer a você por me salvar hoje.
De qualquer forma, Júlia achou que ela deveria agradecer a ele.
Matheus não disse uma palavra, mas brincou com o celular celular, como se não tivesse ouvido isso.
Júlia ficou envergonhada.
- Sr. Matheus, tem seu trabalho arranjado?
Júlia teve que mudar o tópico para aliviar o constrangimento.
- Sim.
Matheus respondeu com indiferença.
- Eu irei trabalhar amanhã, por que você não vai para casa?
Júlia tentou perguntar. Ele precisava de alguém que cuidasse dele, mas ela não tinha tempo.
Matheus, de repente, olhou fixamente para Júlia sem palavras.
- Eu... Se você não quer ir para casa, deixe Clara vir, ou Alberto.
- Júlia, você sabe que eu fui ferido por sua causa. Você acha que é apropriado o fazer?
Matheus perguntou com voz irritada, olhando fixamente para Júlia.
- Eu... Eu sei que não é, mas tenho que trabalhar amanhã.
Júlia ficou envergonhada. Ela não pôde voltar para cuidar de Matheus.
- Seu trabalho não é tão importante assim. Eu arranjei. Você descansará como eu descanso, até que eu me recupere.
Matheus disse de forma dominadora. Ele sabia que Júlia usaria o trabalho como desculpa para manter uma distância com ele, então ele o arranjou com antecedência.
- Já que você disse isso, vou descansar.
Júlia não teve outra escolha senão ficar em casa para cuidar dele, como Matheus havia combinado.
- Eu vou buscar a água. Você deve tomar seu remédio.
Júlia se virou para sair. Quando ela voltou, Matheus estava ao celular.
- Não se intrometa e seja seu médico.
Matheus disse friamente. Júlia adivinhou que era o médico chamado Carlos.
Júlia pousou a água, encontrou o remédio e preparou o remédio conforme o conselho do médico.
Matheus pousou o celular, pegou o remédio entregue por Júlia e o levou para dentro.
- Você conhece o médico?
Júlia pediu, a fim de evitar constrangimentos.
Mas uma pergunta tão casual fez Matheus olhar de repente para Júlia.
- O quê, à procura de um novo alvo?
Matheus disse friamente.
Júlia ficou louca e queria dizer palavrões como se tivesse sido mordida por um cachorro.
- Sim, estou sempre em busca de novos alvos. Se possível, se Carlos for seu amigo, por favor, apresente-o a mim.
Júlia se sentiu melhor ao dizer isso.
Ela não queria provocar Matheus e não queria provocar Maya. Ela só queria trabalhar duro e levar uma vida tranquila, assim como ver as crianças crescerem.
Entretanto, Matheus não a deixou ter uma vida tranquila, sempre lembrando-a de que ela era uma trapaceira e que ela era uma mulher nojenta.
- Eu não vi uma mulher tão descarada como você. Júlia, sua criança é grande agora, você não tem medo que isso traga vergonha para a criança?
Matheus disse com raiva em seus olhos.
- Eu sabia que você nunca havia visto uma mulher tão sem vergonha como eu, então vou mostrar, Sr. Richter.
Seu rosto de repente relaxou, e seus olhos frios se tornaram quentes como se houvesse sol. E ele parecia se esquivar.
Júlia pensou intrigada, por que ele se esquivou?
- Não, isso não me incomodou. Você está de pé? Você dormiu bem ontem à noite?
O tom de Matheus deixou Júlia atordoada.
Era tão doce, tão sexy, tão suave, tão másculo e, acima de tudo, carinhoso, amoroso.
Era este o homem que Matheus conhecia? Era ele o Matheus que tinha tido frio o tempo todo?
Júlia ficou involuntariamente chateada. Quantas boas ações ela teve que fazer para trocar pela atitude gentil de Matheus?
Isso seria realizado até o dia em que ela morresse, porque ela não era a mulher ao celular.
Júlia de repente se sentiu aflita. Este homem a pressionou debaixo de seu corpo, mas ele estava ao celular com outra mulher.
Júlia suportou e sentiu seu coração doer.
Ela empurrou Matheus para baixo com força e depois saiu com raiva.
Júlia voltou para seu quarto e se deitou na cama. Ela não conseguiu se acalmar.
Ela continuava se perguntando quem era a mulher ao celular. Qual era a relação com Matheus?
O endereço daquela mulher para Matheus era íntimo. Não devem ser famílias, então havia apenas uma possibilidade - ela era sua namorada.
Júlia lembrou-se de ter ouvido Matheus acidentalmente ao celular assim várias vezes antes. Não foi difícil saber que era a mesma pessoa.
Parecia que Matheus amava profundamente uma mulher. Foi por isso que ele disse que nem ela nem Maya eram dignas de ser sua esposa.
Júlia sentiu dificuldade para respirar só de pensar nisso.
Finalmente, ela desceu para dar uma caminhada.
Andando à noite, ela se esticou para tocar as plantas verdes da comunidade, mas ela ainda pensava nos olhos gentis de Matheus.
Aquela mulher teve sorte, fazendo com que aquele homem frio e orgulhoso se tornasse um raio de sol para ela.
Júlia invejava gratuitamente aquela mulher, pois ela fazia o Matheus frio ser apenas gentil com ela.
- Júlia , por que você está sozinho? Onde estão as crianças?
José apareceu inesperadamente na frente de Júlia, o que atordoou Júlia.
- Eles estão lá em cima fazendo seus trabalhos de casa. Eu desço e tomo um pouco de ar. Você acabou de voltar do trabalho?
Júlia perguntou com um sorriso.
- Sim, acabei de terminar uma reunião importante.
- Vamos sentar-nos no pavilhão por um tempo.
José convidou Júlia e não quis perder a oportunidade de duas pessoas se darem bem sozinhas.
- Ok.
Júlia não recusou, mas inexplicavelmente seguiu José até o pavilhão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Meu Papai é CEO
Vocês não têm compromisso de terminar o que começam, fazem as coisas pela metade. Quase 2 anos sem atualização....
Cadê o restante da história?...
Bom dia Quando será possível ter a continuação da historia? Obrigado...