O Labirinto de Amor romance Capítulo 1057

Quando voltamos para a sala de estar, um grupo de pessoas em uniforme branco já tinha aguardado por muito tempo.

Na minha memória, entre as pessoas relacionadas com Guilherme, somente os especializados em pesquisa e desenvolvimento medicinais se vestiam como médicos e enfermeiros.

As palavras de Guilherme também confirmaram minhas suspeitas:

- A droga que Marcos injetou no seu corpo foi justamente desenvolvida por eles.

Eu os observei minuciosamente. Não me pareceram pessoas malvadas. Até vislumbrei um pouco de medo na expressão deles.

Nathan avançou e parou à frente do pesquisador mais velho:

- Cadê o antídoto?

O pesquisador, que estava de cabeça debruçada originalmente, abaixou ainda mais a cabeça encolhendo o pescoço, numa imagem medrosa:

- Não...não há antídoto.

- O quê? - Nathan pegou a gola do homem, o levantou e rugiu arregalando os olhos:

- Vejo que você quer morrer juntamente com minha irmã!

- Não, não é assim. Senhor, deixe-me explicar. eu disse que não há antídoto, ou seja, não precisa de antídoto. O veneno da Sra. Kaira já foi eliminado vários anos atrás! - O pesquisador resistiu empurrando a mão de Nathan para escapar do seu controle, mas não funcionou nada, como se um ovo embatesse numa pedra.

Ouvindo isso, a raiva no rosto de Nathan dissipou de imediato. Já no próximo segundo, o olhar dele virou duro novamente. Ferozmente, ele levantou o homem ainda mais alto e perguntou cerrando os dentes:

- Afinal, o que se passa? Explique bem!

Nathan também foi uma figura demoníaca na Capital Imperial no passado. Quando ficou arrogante, sua aura poderosa não perdeu muito para Guilherme. Com o choque dessa grande opressão, o homem começou a estremecer e virar os olhos.

Os idosos são sempre vulneráveis ao susto.

Apesar do ressentimento, Nathan ficou com o coração suavizado e soltou a mão.

No instante em que o homem caiu no chão, um pesquisador jovem ao redor se aproximou dele rápido com um remédio e o deixou aspirar ferozmente. Somente então o seu sintoma foi acalmado.

Logo que o homem tomou um alívio, Nathan curvou a cintura, roubou o remédio e o segurou acima de sua cabeça, continuando a perguntar em voz fria:

- Eu não tenho muita paciência. Desta vez você foi sortudo e sobreviveu, mas na próxima vez, ninguém vai entregar remédio para você. Diga rápido!

O homem e o pesquisador jovem se entreolharam nervosamente, mas não deixaram de observar Guilherme com a luz lateral.

Essa sensação, mais do que medo, parecia estar pedindo as opiniões dele.

Nathan também notou isso rápido. Quando olhou de novo para Guilherme, seu olhar se tornou diferente.

Antes que ele perguntasse, Guilherme abriu a boca primeiro:

- Diga.

Com essa indicação clara, o pesquisador agiu como se tivesse anistia e começou a chorar agarrando a calça de Nathan:

- Tudo isso foi ordenado pelo Sr. Marcos. A gente só fez as coisas sob a ordem e nunca imaginou um desenvolvimento desse...

- 10 anos atrás, o Sr. Marcos de repente trouxe duas amostras de DNA, de um homem e uma mulher, nomeadamente do Sr. Guilherme e da Sra. Kaira. Após o teste, descobrimos a tendência patológica dos genes do Sr. Guilherme inesperadamente. Mas para a surpresa de todos, entre os genes da Sra. Kaira, há uma parte que pode curar os defeitos genéticos do Sr. Guilherme!

- Caralho... - Nathan pegou a gola do jovem pesquisador com duas mãos a arregalou os olhos de raiva:

- Fale em língua humana! Eu só quero saber se Kaira está bem!

- Eu não sei, não sei! - O homem de óculos alto e educado chorou de medo:

- O que tiramos foi um trecho de genes cultivados. Teoricamente, a Sra. Kaira deveria ficar cega logo após o experimento, mas nada aconteceu depois de tanto tempo. Por isso, realmente não sabemos se a tirada do trecho genético causará alguma lesão, ou já causou uma lesão em outra parte. A Sra. Kaira é o primeiro caso experimentado. Em relação aos dados experimentais específicos, ainda não tivemos tempo para analisar. Então, não temos como estimar a probabilidade e a direção das lesões!

Chegando ao fim, o jovem já se colapsou, nem mesmo ousou ver os olhos de Nathan.

E nós, também não soubemos o que fazer.

Afinal, a luz de Guilherme veio às custas da minha. 

Deus tinha nos favorecido por uma vez, me poupando da doença misericordiosamente, mas jogou uma outra bomba-relógio de horário indeterminado, que poderia explodir a qualquer hora.

Essa sensação nervosa foi tão familiarizada que eu desatei a rir e zombar de si própria:

- Parece que Deus também tem inveja da minha felicidade demasiada.

Essa frase foi dita para Guilherme, mas o que eu vi foi o rosto sério dele.

Eu sabia que ele se sentia culpado, mas isso não foi culpa dele.

Quando eu estava prestes a confortar Guilherme, me lembrei de algo de repente e voltei a perguntar ao jovem pesquisador:

- Eu sou o primeiro caso, ou seja, vocês ainda estão fazendo este experimento humano?!

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