O Jogo à Cabra-cega com Meu Marido romance Capítulo 183

Como ela poderia pensar em uma maneira de agradá-lo em tão pouco tempo?

Aquilo não estava certo. Tudo o que ela fez foi com ele sobre Charles. Por que isso o ofendia e por que ela tinha que agradá-lo?

Assim que Mirella pensou sobre isso, a voz de Wilton de repente soou:

- O tempo acabou.

Com a boca se contorcendo, Mirella sentiu que Wilton estava ficando estranho.

Wilton a puxou para seus braços, levantou seu queixo e a beijou.

Ele não conseguia o suficiente de seus lábios. Meio minuto depois, ele deixou seus lábios, olhando para seus olhos enevoados e dizendo seriamente:

- Você entende agora?

Mirella assentiu com vergonha.

Ele expressou seu propósito tão eufemisticamente. Acontece que ele queria... beijá-la!

Wilton ficou feliz e deu um tapinha na cabeça dela:

- Espere por mim no carro.

Então ele saiu do carro.

Mirella só teve tempo de perguntar a ele na janela:

- Onde você vai?

Wilton apenas olhou para ela e não disse nada. Então ele caminhou direto para o Grupo Palmeira.

Mirella franziu os lábios. Ela parecia estar certa de que Wilton realmente veio pedir sua demissão.

Era hora de sair do trabalho, então havia muitas pessoas entrando e saindo do Grupo Palmeira.

Depois que a identidade de Wilton foi exposta, muitas pessoas o conheceram.

E quem não o conhecia também se sentiria atraído por seu temperamento único e nobre.

Wilton ignorou o olhar deles e caminhou até o elevador.

A recepcionista era uma recém-chegada. Vendo que Wilton acabava de entrar, ela o perseguiu e disse:

- Senhor... Quem você está procurando...?

- Estou procurando o Sr. Jarret, - Wilton se virou e disse.

A recepcionista ia perguntar se Wilton tinha hora marcada. Mas ela ficou assustada com seus olhos frios e disse:

- O Sr. Jarret está no escritório...

- Obrigado, - Wilton disse com uma cara de pôquer e então entrou no elevador.

Só quando a porta do elevador se fechou, a recepcionista deu um tapinha no peito e soltou um suspiro de alívio. O olhar do homem era verdadeiramente aterrorizante...

...

No escritório.

Francisco tinha acabado de lidar com o último documento quando ouviu o som da porta sendo aberta.

Ele se perguntou quem era. A pessoa foi tão rude e realmente entrou em seu escritório sem bater na porta.

Ele franziu a testa e olhou para cima, apenas para ver Wilton alto entrando e trancando a porta.

- Sr. Schmidt? - Francisco largou a caneta na mão e se levantou.

Wilton olhou para a pilha de documentos na mesa e disse com um leve sorriso:

- O Sr. Jarret é tão trabalhador.

- Sr. Schmidt, o que você quer? Por favor, vá direto ao ponto- disse Francisco e olhou diretamente para Wilton.

- Enquanto eu quiser, esta empresa será minha amanhã.

- Não pense que Hugo ou outros da família Schmidt podem ajudá-lo. Eles também estão com problemas agora-, Wilton estreitou os olhos. Não havia nada além de frieza em seu rosto.

A expressão de Francisco mudou dramaticamente. Ele abriu a boca, mas não conseguiu dizer nada como se estivesse congelado de repente.

Ele tinha visto Wilton na fábrica deserta naquela época, mas foi apenas um rápido olhar.

Naquela época, o rosto de Wilton estava coberto de manchas e seus olhos estavam opacos. Ele parecia ter surtado.

Naquela época, Francisco achava que essa criança provavelmente não teria mais futuro. Mais tarde, ele queria se casar com sua filha na família Schmidt. Os Schmidt também pensaram que Wilton não estava em boas condições, então aceitaram a oferta sem pensar mais.

Francisco não esperava que quinze anos depois, a criança que ele pensava ser inútil se sentasse em seu escritório e o ameaçasse de maneira tão calma.

Em sua vida, a única pessoa que ele havia julgado mal foi aquela criança, que agora era Wilton.

Ele balançou a cabeça e caiu de volta em sua cadeira. Sua voz estava rouca e velha:

- Eu não sei de nada. Naquela época, eu só vi uma mulher do lado de fora daquela fábrica abandonada. Ela parecia um pouco com seu pai. Ela deveria ser a irmã mais nova de seu pai.

Wilton olhou para cima, seus olhos ficando gelados:

- Eu pareço um tolo?

Ele não acreditou nas palavras de Francisco.

A irmã mais nova de Hugo se chamava Violet. Ela era mãe de Giovanni e também tia de Wilton.

A mãe de Violet e Wilton eram bons amigos há décadas. Depois que sua mãe morreu, Violet ficou de mau humor por vários anos.

Além disso, Violet estava no exterior quando sua mãe sofreu um acidente.

- Sr. Schmidt, na minha idade, eu não quero nada além de proteger o Grupo Palmeira, - Francisco parecia extremamente cansado enquanto se recostava na cadeira e suspirava.

Ele não precisava enganar Wilton.

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