Na delegacia, Simon não conseguiu apresentar provas que comprovassem que a arma não era dele, e a investigação não deu outros resultados. Por isso, a delegacia planejava entregá-lo ao Judiciário e se preparar para a sentença.
Sharon, naturalmente, não podia ficar quieta e assistir. ‘Penélope ainda está se recusando a aceitar que ele é Simon Zachary?’
Quando Penélope entrou com Sebastian, os policiais estavam prestes a encaminhar Simon para a autoridade judicial.
— Esperem! A arma não é dele, e eu tenho provas! — Gritou Penélope, imediatamente tentando impedi-los.
— Isso mesmo! Oficial, isso não tem absolutamente nada a ver com meu pai. Minha tia foi quem o acusou injustamente! Ela está aqui para admitir a culpa! — Disse Sebastian, atropelando sua tia.
‘Sebastian? Mas o quê...?’ Sharon levou um susto. ‘Penélope veio aqui confessar seu crime? Como isso é possível?’
Penélope sentiu uma onda de indignação ao ouvir aquilo. ‘Será que esse menino guarda tanto ressentimento assim contra mim? Quem disse que eu estou aqui para confessar?’
— Não deem ouvidos às palavras dessa criança. Estou aqui apenas para apresentar evidências. — Explicou Penélope rapidamente, a fim de evitar mal-entendidos, embora tivesse, de fato, manipulado a situação nos bastidores.
Quando Simon ergueu o olhar, os olhos dos irmãos se encontraram e houve uma inexplicável onda de emoções. Seus olhos se estreitaram levemente. Parecia que Penélope tinha aceitado sua verdadeira identidade.
Simon foi levado de volta à delegacia enquanto eles examinavam as provas apresentadas por Penélope.
— Policiais, essa aqui é a senhora Jones. Foi ela quem escondeu a arma no escritório. — Penélope conseguiu rastrear a senhora Jones e a levou até ali.
Sharon olhou e reconheceu a diarista.
— Foi você quem escondeu a arma? — O policial olhou para a Senhora Jones com um olhar penetrante.
A Senhora Jones tremeu um pouco. Ela estava claramente assustada, mas ainda assim confessou:
— Sim, fui eu... —
Após o interrogatório, Simon não era mais suspeito. Como a Senhora Jones era cúmplice, ela não acabaria na cadeia. No entanto, também não ficaria impune. Além disso, a polícia continuaria investigando a pessoa que a havia subornado para cometer o crime.
— Parece que você está liberado por enquanto, então pode ir. No entanto, ainda temos algumas perguntas em aberto neste caso, podemos precisar chamá-lo para mais interrogatórios a qualquer momento. Contamos com sua cooperação. — Disse um policial ao tirar Simon da delegacia.
— Claro, estaremos à disposição. — Disse Sharon.
— Você se safou grandão papai! Você tem que me agradecer por isso! — Sebastian rapidamente tentou ganhar algum crédito por sua conquista.
— Por quê? — Simon olhou para o filho, achando a situação um tanto divertida.
— Porque eu fui procurar a tia Penélope e disse a ela que você era o verdadeiro dono da mansão Zachary. E avisei que ela estaria em apuros se não o ajudasse! —
Quando Simon ouviu isso, ele olhou para sua irmã, que estava ao lado. Havia um brilho em seus olhos.
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