Henry perderia a vida em breve se continuasse sem dormir e, considerando que ele havia salvado a vida dela anteriormente, Sharon disse:
— Por que você não me deixa vê-lo? Deixe-me tentar falar com ele. — Sugeriu.
Tammy a olhou com um olhar pesado e rejeitou sua sugestão imediatamente, sem nem mesmo considerá-la:
— Não, ele ficará indignado se vir você. Vocês dois não podem se encontrar! — ‘Eu já disse a Henry que fiz Sharon deixar Mansão. Se essa mulher aparecer na frente dele agora, só mostraria que estive mentindo para ele o tempo todo. A essa altura, Henry certamente ficaria furioso!’
Sharon deu de ombros e disse:
— Já que nada funciona, vou te dar um perfume. De repente, pode ser eficaz nele. — E se virou para pegar um frasco de perfume de uma de suas caixinhas. Ela lembrou que as notas da fragrância que Henry havia escolhido anteriormente eram semelhantes à fórmula de Appreshar. Portanto, deu a Tammy um frasco de Appreshar — Este é um perfume, então você não precisa acendê-lo. Você pode apenas borrifá-lo em seus arredores. — Disse. Sharon esperava que, no mínimo, aquela fragrância pudesse tranquilizá-lo.
— Perfume? Isto funciona mesmo? — Tammy perguntou. A jovem parecia bastante insatisfeita, pois queria uma fragrância que pudesse curar a insônia de Henry.
— Você só saberá depois de tentar. Não tenho outras ideias além disso. É tudo o que posso te oferecer no momento. — Disse Sharon.
Tammy estava realmente desesperada, mas também não conseguia pensar em mais nada. Então saiu, levando o frasco de perfume consigo.
A jovem foi ao quarto de Henry, que ainda estava parado, olhando pela janela do chão ao teto e, como não dormia há muito tempo, a área sob seus olhos estava escura e tingida de roxo. O homem parecia abatido e completamente exausto.
— Henry, procurei outra perfumista e consegui um frasco de um perfume com ela. Você quer experimentar? — A moça não se atreveu a dizer que havia conseguido aquele frasco de perfume com Sharon. E, após alguns segundos, perguntou — Você se sente melhor? —
O homem continuou imóvel em sua cadeira de rodas e não respondeu a Tammy. Contudo, Tammy abriu o frasco de perfume e borrifou no ar.
A fragrância flutuou em seu nariz. Era um cheiro familiar e ninguém poderia achar o cheiro mais familiar do que ele. Aquele perfume pertencia a Sharon, era a fragrância Appreshar. ‘Estive procurando por essa fragrância há cinco anos!’ O pânico inundou seus olhos penetrantes, então, o homem olhou para Tammy, estendeu a mão e pegou o frasco de perfume que estava em suas mãos, bruscamente.
Tammy olhou para ele estupefata:
— Henry!? —
— Sim, agora! Quero vê-la imediatamente! — O homem disse, com os dentes cerrados.
— Diga-me se há algo que o incomoda. Por favor, não fique tão bravo por causa dela. — Disse Tammy. De alguma forma, a jovem não queria que eles se vissem.
— Eu tenho algo para dizer a ela. — O homem respondeu, ainda insistindo em vê-la.
Tammy permaneceu em silêncio por um tempo e, embora não o entendesse, nem estivesse disposta a deixá-los se encontrarem, não teve escolha a não ser pedir a Jesse que notificasse Sharon, pedindo que viesse ao seu encontro.
Após alguns minutos, Sharon veio com Jesse. No caminho, a mulher ainda não conseguia entender por que Henry de repente queria vê-la e perguntou a Jesse sobre isso, mas ele também não lhe disse nada.
Quando chegaram à porta do quarto de Henry, Tammy já os esperava e, pela expressão em seu rosto, parecia que não estava de bom humor.
Sharon estava inevitavelmente confusa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Cuidadoso CEO Papai