Xena, que sempre foi gentil e atenciosa na frente de Simon e nunca fez sequer uma birra na frente dele, quebrou a tigela de remédios, com uma expressão feroz, assustando a mulher:
— Senhora... a senhora deve consumir os remédios... — A criada, que precisava seguir a ordem de Penélope e garantir que Xena tomasse a medicação, todos os dias. Por isso, tentava convencê-la a tomar a medicação.
Xena já estava muito frustrada, e, ao ouvir a mulher dizer aquelas palavras, foi como se tivesse adicionado óleo ao fogo.
— Certo. Aí eu tomo isso, todos os dias, e milagrosamente ele vai me ajudar a engravidar!? Quanta bobagem! De que adianta eu tomar esses remédios, frequentemente, se Simon se recusa a me tocar? Como vou engravidar!? — E completou imediatamente — De agora em diante, nunca mais prepare esses remédios para mim. Não vou tomá-los. Vou quebrar cada tigela de remédios que você preparar para mim! —
— Mas... eu não posso relatar isso para a dona Penélope... — A mulher estava com um olhar preocupado.
— Isso é problema seu! Se você não consegue nem mesmo resolver coisas tão pequenas, então, não tem nada o que fazer aqui. Arrume suas coisas e dê o fora! Saia já daqui! — Xena havia exposto completamente seu temperamento e não se importava com isso.
A criada estava confusa e atordoada, e nesse momento, alguém apertou a campainha.
— Apresse-se e vá dar uma olhada em quem chegou! Esse barulho é tão irritante... — Xena disse, enraivecida.
A zeladora teve medo de ser repreendida por Xena novamente e rapidamente acenou com a cabeça. A mulher, imediatamente, se dirigiu à porta para dar uma olhada.
Logo ela voltou e disse:
— Senhora, o senhor Zachary está aqui. — A criada estava encantada e radiante.
Xena imediatamente se levantou do sofá:
— O que você disse? É o Simon? —
— Sim, é ele! —
A expressão de raiva e desânimo no rosto de Xena desapareceu, dando espaço a uma expressão alegre, que não conseguia conter.
— Simon está aqui... Você não viu errado, certo? —
‘Como ele pôde tomar a iniciativa de vir me procurar?’
— Não, não, eu realmente o vi com meus próprios olhos. — Confirmou a criada, animada com a visita.
Xena estava ligeiramente inquieta:
Xena continuou graciosamente deitada na cama, como se não tivesse ouvido, e a mulher não teve escolha a não ser se aproximar dela e chamá-la.
Ela abriu os olhos em um movimento exagerado, como se tivesse tomado um susto e disse fracamente:
— O que você acabou de dizer!? —
— O senhor Zachary está aqui. — A criada cooperou com sua atuação.
Xena voltou os olhos para Simon e viu o belo homem, de silhueta imponente, parado na ponta da cama. Seu corpo estava emitindo uma aura aterrorizante.
Por razões desconhecidas, ela estava assustada. De repente, seu instinto estava lhe dizendo algo.
‘Acho que ele não está aqui só para me visitar.’
Ela fingiu que não tinha forças e sentou-se com a ajuda da criada. Ela o encarou com um sorriso gentil e fraco:
— Simon, aconteceu alguma coisa? Por que você veio me visitar? —
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