O Cuidadoso CEO Papai romance Capítulo 780

Pediram muito dinheiro, além de que pareciam muito agressivos. Sharon precisava de uma prova da segurança de seu filho:

— Eu preciso ouvir a voz de meu filho! Preciso saber como ela está! — Ela nem pensaria na possibilidade de ser um golpe, tamanha a sua preocupação.

— Posso te mandar algumas fotos da criança, mas isso é tudo que terá. Vai pagar ou não? — disse o sequestrador, pressionando a mãe aflita.

Sharon estava cheia de pânico e medo, mas não conseguia expressá-lo.

— Eu vou pagar! Eu vou pagar! Não machuquem meu filho, por favor! Pense em como sua mãe se sentiria numa situação dessas! — ela disse, aos prantos.

— Claro! Você tem meia hora para reunir o valor do resgate. Você já deve saber: nada de polícia. Caso contrário, a gente passa seu filho! — e a chamada foi encerrada.

Ela apertou o celular com força. Sua expressão denunciava pânico, mas ela precisava manter a calma. Precisava pensar em como conseguiria o valor pedido. Rapidamente, pensou em pedir um empréstimo a Eugene. Com as mãos trêmulas, começou a discar o número, mas Simon se aproximou e perguntou, friamente:

— Sebastian foi sequestrado? —

Ela se virou e olhou para ele. Preocupou-se tanto com a segurança do filho que esqueceu completamente da presença do homem.

— Sim! — ela respondeu, alerta.

Embora Sebastian também fosse seu filho, ela não tinha pensado nele para arcar com o resgate.

— Você vai pedir o dinheiro do resgate a Eugene? — Simon percebeu o que a mulher fazia e arrancou o celular da mão dela.

— Sim, eu vou! Será um empréstimo! — Sharon explicou.

—Qual é o valor? — Simon perguntou, mantendo a expressão serena usual. Seu comportamento era calmo e controlado, como de costume.

Ela encontrou seu olhar e deixou escapar o valor, depois de alguns segundos de hesitação. Simon respondeu:

— Não há necessidade de pedir isso um empréstimo a Eugene. Vou pedir a Franky para sacar a quantia, agora mesmo. —

— Você não precisa fazer isso! Eu não quero o seu dinheiro! Não precisamos de você! — ela gritou, teimosamente. Ela não queria nada que envolvesse Simon.

A expressão de Simon endureceu quando ele disse:

— Eu sei o que fiz, mas ele é meu filho. Eu devo fazer isso, é minha responsabilidade. — ele declarou, suprimindo suas emoções e tentando ignorar o quanto seu coração doía por ela.

...

Sebastian recuperou a consciência e percebeu que estava deitado no chão com suas mãos e pernas amarradas. Alguém estava falando ao lado dele.

— Estamos correndo muito risco ao fazer isso? E se fizermos besteira? Eles querem mesmo que a gente mate o moleque?

— Que foi? Está com pena, agora? A gente mata o menino depois de pegar o resgate. Dividimos meio a meio e saímos do país. Com esse dinheiro, dá pra gente recomeçar na vida. —

— Mas é uma criança. —

— Se você furar o esquema, vai morrer também. Nessa vida, às vezes a gente precisa passar dos limites pra conquistar as coisas. Além disso, já organizei tudo para não dar problema. Vai ser tão rápido que você nem vai ter tempo de pensar nisso depois. — disse. Ele parou por um momento e entregou uma cerveja na mão do outro. — Vamos trabalhar, depois de encher a barriga. —

Sem perceber que Sebastian acordara, eles começaram a comer e beber. O menino sentiu medo, porque teve certeza de que falavam dele. Pensou em gritar por sua mãe, mas não sabia onde estava e teve medo de que o matassem logo. Não queria morrer, então concluiu que precisava dar um jeito de fugir enquanto os homens estavam ocupados. Assim, se arrastou para o lado, silenciosamente. Dando uma boa olhada no lugar, viu que havia ferramentas de trabalhar cimento e muitos resíduos empilhados, mas não avistou nada pontiagudo o suficiente para cortar a corda com facilidade. Assim, precisaria fazer alguma força para conseguir se soltar.

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