Como era de se esperar, Sharon ficou surpresa ao ver Xena. Afinal de contas, ela não era mais assistente de Simon.
Além do mais, ela sabia que não havia colocado seu nome na lista de convidados.
Ela também sabia que Xena é uma das subalternas de Penélope.
Penélope tinha deixado claro que não daria sua benção mesmo se os outros parentes da família Zachary estivessem presentes.
Sendo assim, será que Xena foi por conta própria? Será que ela foi em nome de Penélope? Sharon temia que fosse a segunda hipótese.
O hálito quente do homem passou pelo seu ouvido em um tom baixo. “O que está olhando? Simon apertou a cintura dela com uma mão enquanto olhava na direção em que os olhos dela miravam.
Ela abruptamente recobrou seus sentidos e balançou sua cabeça dizendo, “Não é nada. Estou com um pouco de fome, só isso. Será que o jantar já está pronto?”
“Está com fome? Então vamos pegar algo para comer,” ele disse enquanto colocava seu braço em volta da cintura dela e andavam em direção ao buffet.
Eles haviam preparado um monte de coisas gostosas para a festa daquela noite. Bons vinhos e outras bebidas eram servidas na mesa.
“Sebastian e Rue disseram que iam catar conchinhas. Ainda não voltaram?” ela estava ficando um pouco preocupada já que não via as crianças há algum tempo.
“O menino tinha voltado já há algum tempo, mas ele foi para o quarto tomar banho.”
“O que aconteceu?”
“Ele foi com a menininha para a praia e se molharam todos por causa das ondas. Eu acho que Eugene está dando banho na menina.”
“...” Sharon olhou para ele, ela não sabia nem o que falar.
“Por que está me olhando assim?” Os cantos de sua boca se curvaram levemente e seus olhos profundos a fitavam.
“Rue é filha biológica dele, use o termo correto.”
Sharon foi obediente e nem se importou que haviam várias pessoas ao redor deles. Eles logo seriam marido e mulher mesmo, então um dar comida para o outro em público não era nada de demais.
Entre os convidados, estava Xena parada em um canto imperceptível segurando um coquetel. Ela assistia Simon alimentando Sharon, logo ela apertou a taça em sua mão e quase a quebrou em vários pedaços.
Contudo, o lado racional de seu cérebro a impediu de prosseguir com aquilo. Ela tinha que manter um sorriso no rosto como se fosse uma santa e não uma súcubos.
Ela encarava friamente Sharon e a xingava no fundo do seu coração, ‘Você pode estar feliz hoje, Sharon. Mas a partir de amanhã, Simon será meu!’
Seu telefone vibrou naquele momento e ela pegou para ver quem estava ligando. Então, ela foi procurar um lugar vazio para poder atender a ligação.
“Alô?”
“A julgar pelo seu tom de voz, parece que você está de mal humor.” Howard estava no deque de um cruzeiro a alguma distância. Ele tinha visto as luzes piscando na ilha e conseguiu ouvir bem de leve a música soando junto com o barulho do mar.
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