Era hora do jantar, então a pizzaria estava quase cheia.
Eugene entrou com Rue em seus braços, e os dois atraíram bastante atenção por um longo tempo.
O homem tinha quase 1,90 m de altura e tinha um rosto requintado. Suas calças de marca, de excelente qualidade, envolviam suas longas pernas, e ele tinha a figura de um modelo. No entanto, seu ar nobre não era de forma alguma comparável a qualquer modelo comum.
A parte mais terrivelmente encantadora dele era a maneira como ele segurava a garotinha como uma boneca em seus braços. A cena inteira era muito encantadora para os olhos.
Muitas das senhoras presentes estavam admirando a vista, quase gritando alto.
“Uau! Olhe para aquele homem carregando aquela garotinha! Ele não é lindo demais? Que boneca sortuda por ter um pai tão bonito!” A jovem ao lado dele não pôde deixar de suspirar de admiração. Ela apenas desejava ser filha dele também.
“Ele deve ser um escravo da filha. Afinal, as filhas são sempre as princesinhas dos papais”.
A já movimentada pizzaria estava ainda mais caótica por causa de Eugene, mas toda a atenção dele estava na garotinha que ele segurava nos braços. Ele a estava protegendo o tempo todo.
Quando enfim encontraram uma mesa, Eugene pediu a Rue para fazer seu pedido.
“Tenho permissão para pedir qualquer coisa?” Rue olhou para ele com cautela.
Os lábios finos de Eugene mostraram um leve sorriso. Ele levantou a mão para tocar a cabeça da garota, dizendo com uma voz suave: “Claro. Você pode pedir qualquer coisa”.
Rue ficou aliviada e disse à garçonete ao lado dela: "Senhorita, eu gostaria de uma pizza de bacon e camarão, uma massa de filé mignon com pimenta preta, asas grelhadas e dois copos de refrigerante".
Depois, ela se virou para olhar para o homem bonito à sua frente e perguntou: "Isso será suficiente para nós dois, tio?"
“Parece o suficiente para mim. Gostaria de pedir mais alguma coisa?”
“Ah, isso é o suficiente para mim também. Mas eu gostaria de pedir uma pizza para minha mãe depois que terminarmos”. Ela não se esqueceria de compartilhar aquelas comidas deliciosas com sua mãe.
A menina sensata tocou o coração de Eugene mais uma vez. A luz em seus olhos ficou mais suave quando ele disse: “Claro. Podemos fazer isso”.
“Eu só quero agradecer a você por me proporcionar essa comida deliciosa. Ninguém nunca me levou para jantar fora assim, com pratos tão gostosos!” Nem mesmo sua mãe.
Os olhos de Eugene afundaram um pouco ao olhar para a garotinha. Ele sempre sentiu como se a vida dessa criança fosse muito diferente das outras de sua idade. Como Fern podia tratar a filha de modo tão severo?
"Você disse que queria que eu fosse seu padrasto, certo?" Ele não tinha ideia do que tinha dado nele, mas, sem pensar, deixou escapar essa frase.
Rue, que estava comendo com prazer, imediatamente olhou para ele quando ouviu suas palavras. Ela até se esqueceu da comida em sua mão e acenou para ele com seriedade. "Eu disse. Mas você é apenas amigo da minha mãe”.
“Mas posso pensar em você como minha filha e ser seu padrinho. Que tal?” Como ele não teria filhos nesta vida, achou que seria bom tratar a filha de Fern como se fosse sua.
Rue perdeu o controle sobre as asas grelhadas em sua mão. O frango caiu no prato enquanto ela olhava para ele sem piscar.
Eugene olhou para o rosto dela, que estava cheio de perplexidade, e se perguntou se o pedido dele para ser seu padrinho a tinha aterrorizado tanto assim.
Assim que ele estava prestes a dizer outra coisa, as pequenas mãos macias de Rue agarraram suas mãos grandes, e ela exclamou: “Você está realmente disposto a ser meu padrinho, tio?” Se fosse esse o caso, ela ao menos teria uma figura paterna agora, certo?
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