Apenas Quinn possuía o direito de falar dentro da casa dos Newton. Suas palavras não eram algo a que Sharon pudesse se opor. Assim, Simon conseguiu se mudar para lá como convidado!
O mais louco era que o velho tinha até arranjado para ele ficar na hospedaria anexa ao Jardim Malvales.
Como ela havia convidado Ceylon para ficar na casa de hóspedes, isso significava que os dois ficariam juntos sob o mesmo teto.
Embora toda a casa de hóspedes não fosse pequena e tivesse mais de um quarto, Sharon ainda sentia o ar ao seu redor ficando mais rarefeito com tantas pessoas hospedadas ali ao mesmo tempo.
A razão pela qual ela havia voltado para a casa dos Newton foi para evitar Simon e o filho. Agora, no entanto, não havia quase nenhum lugar para onde ela pudesse escapar.
Ela pensou em se mudar para seu laboratório de pesquisa, mas Ceylon ainda estava na casa dos Newton. Ela não poderia deixá-lo lá, poderia?
Sharon e seu criado levaram Simon para a casa de hóspedes, a pedido do velho.
“Já que você está se mudando, você pode cuidar sozinho do seu filho agora”, Sharon entregou o filho a Simon.
“Mas eu quero estar com você, mamãe”. Sebastian a agarrou, totalmente relutante em sair de perto dela.
"Seu pai está ficando aqui agora, então você deve ficar com ele". Sharon ainda estava triste naquele momento. Ela não esperava que as coisas chegassem àquele ponto.
“Venha aqui, Sebastian”. O rosto bonito de Simon parecia solene, e seu tom soava profundo.
Seu comportamento feroz estava assustando o garoto, e Sharon podia sentir seu filho estremecer.
Ela franziu a testa para ele. Por que ele era tão feroz com uma criança?
"Estou ordenando que você venha aqui, você é surdo?", Simon disse friamente mais uma vez.
Sebastian, que nunca teve medo de nada, parecia imensamente assustado. Parecia que ele enfrentava regularmente esse tipo de tratamento.
Ele abaixou a cabeça e se aproximou do pai, como se tivesse feito algo errado.
No momento seguinte, Sharon pôde ver Simon desafivelando o cinto e encarando a criança com um olhar frio. Ele disse: “Não te ensinei boas maneiras? Você se meteu em apuros de novo! Parece que faz muito tempo que eu não te bato e é por isso que você ficou tão descarado”.
"Eu não fiz isso de propósito, papai..." O tom de Sebastian estava cheio de medo.
Nesse momento, Sharon sentiu uma pontada aguda em seu coração!
Vendo que Simon estava prestes a chicotear Sebastian outra vez, ela imediatamente puxou seu filho para protegê-lo, encarando Simon e rosnando: "Pare! É assim que você educa seu filho?”
Uma luz sombria brilhou nos olhos escuros de Simon. Ele ainda parecia frio e implacável na superfície e retrucou: “É da minha conta como escolho educar meu filho. Eu deveria pedir sua permissão?”
“Eu...” Sharon podia sentir sua respiração ficando um pouco ansiosa quando ela disse solenemente: “Mesmo alguém como eu, que é apenas uma plateia, não suporta o fato de você estar batendo em uma criança. Se você quer educá-lo, não deve ser repreendendo ou batendo nele!”
“Sou um homem ocupado e não tenho tempo para argumentar com ele. Além disso, ele vai se lembrar de sua lição depois de uma boa surra.” Simon ainda estava olhando para ela como se isso fosse inevitável e certo. Depois de dizer isso, ele bufou levemente. “Que tal você educá-lo em seu tempo livre? Já que ele está chamando você de mamãe, de qualquer maneira”.
“Acho que, pelo bem da saúde física e mental da criança, ele não deveria morar com você por enquanto”. Sharon segurou a mão do filho e o levou de volta para sua residência.
As chicotadas que Simon dera na criança pareciam ter pousado em seu corpo também. Sharon nunca pensou que ele educaria o filho daquela maneira. Ela realmente julgara mal o caráter dele!
Sebastian obedeceu e seguiu sua mãe. Então, depois de dar alguns passos, ele virou a cabeça e abriu um sorriso malicioso para o pai.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Cuidadoso CEO Papai