Ao contrário do pedido de Fern, Eugene optou por permanecer no hospital a ir embora. Em vez disso, deu ordens para que seus homens trouxessem uma nova muda de roupa. Em seguida, foi ao banheiro da enfermaria para tomar um banho e se trocar. Como sempre deu importância à sua aparência, Eugene fez questão de se barbear, recuperando o visual elegante habitual. Contudo, os olhos vermelhos ainda denunciavam a privação de sono, indicando que ele não descansara o suficiente. Apesar disso, seus pensamentos estavam totalmente voltados para Fern, tornando impossível para ele deixar o local.
Fern compreendia bem a natureza de Eugene. Ela não o pressionaria a descansar se ele não quisesse fazê-lo. Além disso, ela mesma estava exausta depois de apenas pronunciar algumas palavras.
Eugene então providenciou que preparassem uma refeição nutritiva para ela.
— Coma um pouco, certo? — Ele sugeriu.
Sua atitude foi tão amável que Fern achou difícil recusar. Em resposta, ela encontrou seus olhos por alguns segundos antes de concordar com uma única palavra:
— Certo. —
Um sorriso iluminou o rosto de Eugene ao ouvir a resposta da jovem. Ele ajustou a cama para que Fern ficasse mais confortável enquanto comia. Pegou a tigela de sopa e tentou alimentá-la.
— Eu mesmo farei isso... — Fern tentou interromper, mas ao levantar a mão, sentiu uma dor aguda nas costas.
— Você não pode se mover agora. Não finja ser durona... — Ele a lembrou ao vê-la franzir a testa de dor — Vamos, abra a boca. — Eugene colocou uma colher de sopa nos lábios dela.
Fern olhou para ele antes de abrir a boca para comer, achando a situação peculiar. Ela jamais imaginara que um dia Eugene cuidaria dela daquela maneira.
Eugene demonstrou paciência e cuidado extremos, a alimentando cuidadosamente. O silêncio predominava na enfermaria, inundada pela luz do sol que entrava pelas janelas.
— Há algum problema com isso? — Eugene respondeu, despejando a sopa numa tigela.
Fern se sentiu um tanto envergonhada. Ela sempre pensara que tinha uma vantagem por ser namorada dele, um homem notável como ele. Enquanto ele era bonito, inteligente e vindo de uma boa família, ela era apenas uma garota comum, e não tinha certeza do que o fizera se apaixonar por ela.
— Vamos, coma um pouco... — Sugeriu ele, lhe dando uma colherada de sopa. Ele era um namorado responsável.
— Eu posso fazer isso sozinha. — Ela tentou pegar a colher, mas ele recusou-se a entregá-la.
— Você está doente. Eu sou seu namorado, então devo cuidar de você. Me deixa cuidar de você? Não se faça de durona. — Concluiu ele.
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