Eugene não conseguiu contestar quando o Velho Mestre Quinn o repreendeu. No fundo, ele sabia que o idoso estava correto. Contudo, ele também não esperava que o velho não concordasse tão prontamente com a ideia de ele e Fern se casarem. No entanto, estava ciente do temperamento do homem.
Ele e Fern tinham uma filha juntos, que já estava crescida. O velho mestre não toleraria que a bisneta permanecesse em uma condição ilegítima. Como havia menos membros da família Newton agora, o velho provavelmente estava ansioso para apressar todos a se casarem e terem filhos.
O ancião não conseguia ocultar a raiva que sentia, mas Eugene sabia que, depois de alguma insistência, a situação melhoraria. Com a idade, o temperamento frio e obstinado do homem estava diminuindo.
Rue não podia deixar de sentir-se preocupada ao ver o pai em silêncio após a repreensão. Apesar do próprio temor pelo velho, ela não queria que o pai fosse repreendido. Então, timidamente, se aproximou dele e o olhou com olhos tristes:
— Você não gosta de mim, vovô? — Sua voz era suave e era difícil para alguém não se afeiçoar a ela.
Inicialmente, Quinn ainda estava irritado com Eugene, mas a raiva se dissipou quando a garotinha se aproximou e fez essa pergunta. Ele olhou para a frágil, mas bem-comportada garotinha à frente. Ela era sua bisneta, afinal.
Ele havia esperado por aquele momento há muito tempo, e agora que os Newton finalmente tinham outra criança, como ele poderia detestá-la?
— Venha aqui... — Disse Quinn, acenando para a menina se aproximar.
Rue hesitou no início, ainda com medo dele. No entanto, Eugene a encorajou:
— Vá até ele, Rue. Vá ao seu bisavô. —
Fern permaneceu em silêncio durante todo o tempo. Ela estava tão quieta que parecia deslocada. Eugene disse que as levaria para jantar, mas ela nunca esperou que acabariam na mansão Newton. Se soubesse disso antes, nunca teria aceitado ir com a filha.
Ela não queria que o relacionamento deles se aprofundasse, muito menos que se casassem. Não entendia por que Eugene tinha que mencionar aquilo na frente do avô. Eles nunca tinham discutido sobre o casamento, então ela não tinha ideia de como responder.
Agora, o avô de Eugene parecia não gostar muito delas, então Fern estava relutante em deixar a filha se aproximar dele. No entanto, depois do incentivo de Eugene, Rue se aproximou mesmo assim.
Quando Rue chegou à frente de Quinn, o olhou com olhos cheios de curiosidade, segurando a barra da própria camisa, com cautela.
Eugene olhou imediatamente para o velho. Ele estava reconhecendo Rue como sua bisneta?
— Bisavô... — Rue era uma garota obediente, e sua voz suave derretia o coração de qualquer um.
— Seu nome é muito bonito, mas você deveria usar o sobrenome do seu pai. Afinal, você é uma de nós, você é uma Newton! — Disse Quinn.
Rue não conseguia entender o que ele estava dizendo. Ela apenas inclinou a cabeça para o lado e ponderou antes de responder com firmeza:
— Mas eu quero ter o sobrenome da minha mãe. Foi ela quem me criou, e eu sou a menina dos olhos dela. Eu não pertenço aos Newton. —
Quinn olhou para Fern, que permanecia em silêncio, e murmurou:
— Se ele é seu pai... — Então, apontou para Eugene — Então você é uma Newton. —
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