O CEO é Meu Pai romance Capítulo 279

Carlo desceu rapidamente para o lado de Libby com a caixa de remédios na mão. Ele logo tirou a bola de hemostasia e estancou o sangramento no dedo dela. Pouco depois passando uma gaze e cobrindo seu dedo.

"Se quebrou, então deixe quebrado. Por que você foi catar desse jeito? Só esperasse que eu resolvia isso." O tom de Carlo era cheio de reprovação.

Libby olhou para ele se desculpando. "Desculpe, eu estava planejando te ajudar lavando a louça... Mas... Eu sou tão desastrada, desculpa."

Carlo levantou a cabeça e olhou para ela, rindo com felicidade, "Fico feliz de você ser tão gentil, mas deixe que eu cuido de tudo, não precisa me ajudar."

"Mas... eu não posso ficar vendo sem fazer nada! Não quero ser uma inútil." Libby disse com certa autodepreciação.

Carlo estendeu a mão e tocou a ponta de seu nariz, "Não deixe sua imaginação correr solta, eu não vou te desprezar nem te culpar por comer e morar aqui sem trabalhar."

Ela logo piscou os olhos, e uma sensação de ser mimada veio à tona. Ela mordeu os lábios e disse: "Então eu vou varrer o resto."

"Só fique aqui sentada, deixe que eu varro."

"Esse seu prato de porcelana deve ser muito caro! Quanto custa? Eu posso te compensar."

Ele logo ficou com raiva da insistência dela, "Por que quer tanto dividir tudo comigo? São só uns pauzinhos, pratos e tigelas, não tem como ser tão caro."

Libby olhou para suas costas sem expressão. Ela respirou fundo e pegou o telefone, com a intenção de ver se havia algum conjunto de louça parecido com esse na internet. Ela realmente queria compensar pelo que quebrou.

Ela ouviu o som dos cacos sendo varridos na cozinha. Abaixando os olhos e suspirando enquanto via o curativo na sua mãe. Ela mal terminou de lavar e se machucou toda. Que garota desastrada!

Depois que Carlo terminou de varrer os pratos, ele saiu da sala e olhou para a mulher no sofá que estava cheia de tristeza e culpa. Ele foi se sentar ao lado dela e olhou para ela com delicadeza, "Não se culpe por isso, não foi nada demais, não vou te odiar por isso."

Libby assentiu levemente com a cabeça. "Não se preocupe, não vou continuar te incomodando por muito tempo. No máximo uma semana eu volto para casa."

A expressão de Carlo imediatamente ficou pior, e ele disse com tristeza, "Quem disse que você pode sair depois de ficar uma semana?"

Libby ficou imediatamente atordoada, "Então quanto tempo eu tenho que ficar?"

"Você pode ficar o tempo que quiser! Se puder e quiser, deveria até morar aqui." Carlo disse enquanto apoiava suas duas mãos no sofá para se inclinar mais perto dela, dizendo bem próximo de seu rosto, "Assim podemos explorar nossos sentimentos de forma certa e cuidadosa."

Libby se assustou logo com o quão repentino isso foi e engoliu sua saliva. "Explorar nossos sentimentos?"

"De que tipo de sentimentos você acha que estou falando?" Os olhos profundos de Carlo se fixaram nela.

A mente de Libby estava um tanto em branco quando ela deliberadamente pensou, "Na nossa amizade?"

Carlo bufou, "Eu não quero ser amigo de alguém como você!"

"Ugh! Eu não sou digna da sua amizade então?” Libby franziu o cenho, deprimida e um tanto chocada.

"Eu só posso ter um tipo de relacionamento contigo, e esse é o de um homem e uma mulher." Após ter dito isso, ele se aproximou mais ainda dela.

Libby imediatamente corou e estendeu a mão para empurrá-lo, "Ei, não faça nada precipitado!"

Carlo logo se ajeitou e se afastou. Vendo o rosto vergonhoso dela, ele não tinha pressa para fazer o que queria, e nem queria assustá-la.

"Depois de hoje, você só vai poder entrar na cozinha comigo. Não toque em mais nada perigoso aqui, só fique aqui e descanse."

"Ótimo! Vamos dormir cedo." Havia um sorriso nos olhos de Sage, e então, ele se levantou e disse para ela enquanto estava prestes a entrar no banheiro, "E se a gente tomasse um banho juntos hoje?"

Moira ficou logo chocada, rapidamente balançando a cabeça, "Não!"

Sage olhou para ela com decepção e suspirou, "Cedo ou tarde, vai acontecer, sabe disso."

Ela mordeu os lábios e disse de costas para ele, "Eu sei, mas... Preciso de mais tempo."

"Aquela noite, cinco anos atrás, realmente ainda te deixa tão recuada?"

As mãos de Moira de repente se apertaram ao redor de seu pijama. Ela assentiu, "Sim! Tive pesadelos com ela o ano inteiro... Porque eu não te conhecia... Nos meus sonhos, você sempre era um monstro..."

Sage ficou atordoado por alguns segundos. De fato, cinco anos atrás, na escuridão, como ela sequer poderia pensar nele como uma boa pessoa depois do que ele fez? Ele nem se lembrava do quão bárbaro e cruel ele foi, já que ele estava sob controle dos remédios que tomou.

Talvez ele pensasse que era algo que um homem normalmente fazia mas, para uma garota desconhecida, sem dúvidas era um pesadelo.

"Eu... Sinto muito..." Sage inexplicavelmente queria dizer essas duas palavras, com a voz falhando, sem ter coragem de olhar para ela.

Moira não queria que ele se desculpasse mais porque ela realmente já o havia perdoado.

"Não precisa se desculpar, já te perdoei por tudo." Após isso, ela fechou a porta e entrou sozinha no banheiro.

No sofá atrás dele, Sage soltou um suspiro leve. Se ele ao menos tivesse recuado naquela época, ele definitivamente não teria se tornado um monstro como era cinco anos atrás, tudo teria sido diferente entre eles dois.

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