O Amor Anunciado do Herdeiro Indiferente romance Capítulo 109

Eu, no entanto, de repente ri.

"Marta Cavalcanti, você realmente pensou que eu viria te procurar sem estar preparada?"

"Essa gravação já foi sincronizada e enviada para a nuvem. Se você ousar encostar um dedo em mim, eu a libero na internet e acabo com todos vocês."

Meu tom era duro, o suficiente para assustar Marta Cavalcanti.

Ela lentamente soltou suas mãos, com um olhar venenoso.

"Larissa Lage, você vai me pagar."

Ela me empurrou com força e saiu sem olhar para trás.

Fui pega de surpresa e acabei batendo na quina da mesa, o que me fez inalar uma lufada de ar frio de dor.

Por um momento, senti como se minha respiração fosse cessar, mas, felizmente, consegui me recompor após alguns instantes.

Segurando a dor que irradiava do meu abdômen, saí lentamente da cafeteria.

Quase tropecei nos degraus por não prestar atenção ao caminho.

Felizmente, alguém me segurou a tempo.

Elevar o olhar me levou a encontrar os olhos incomumente frustrados de Ricardo Rodrigues.

"Ricardo Rodrigues, o que você está fazendo aqui?"

"Eu descobri algumas coisas sobre o plano que estávamos investigando."

O homem me segurava firmemente, seus lábios formando uma linha reta, evidenciando seu mau humor.

"Larissa Lage, você realmente precisa correr esses riscos?"

"Não é isso, eu..."

"Por gostar tanto a ponto de não se importar com sua própria segurança?"

Ricardo Rodrigues ignorou completamente minha tentativa de explicar, a confusão evidente em seus olhos.

"Às vezes, eu realmente não entendo os sentimentos de vocês mulheres."

A dor no meu abdômen se intensificou, e eu agarrei a manga dele, sem forças para continuar a discussão.

Minha voz estava embargada pelo choro.

Ricardo Rodrigues me olhou de baixo, com um olhar complexo.

"Vamos te levar ao hospital primeiro."

O trajeto até o hospital deveria levar apenas quinze minutos, mas, para mim, pareceu uma eternidade.

Quando chegamos, minha consciência já estava começando a se turvar. Tentei desesperadamente manter meus olhos abertos, implorando que, de alguma forma, salvassem meu filho, mas a dor intensa me roubou a consciência, mergulhando-me em uma escuridão sem fim, sem saber de mais nada.

...

Ouvi vozes de médicos ao meu redor, e ocasionalmente o som de instrumentos cirúrgicos batendo em bandejas.

Era como se fosse uma contagem regressiva para a morte.

Abri os olhos em pânico, sem conseguir ver quem estava ao meu lado, e instintivamente segurei a mão da pessoa.

"Meu filho está bem?"

"Não se preocupe, o bebê está seguro."

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