Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 913

Quando ela abriu os olhos, sua cabeça doía terrivelmente.

Não era só a cabeça, seus olhos também doíam.

Quando ela se virou, tanto os seus braços quanto as suas pernas doíam insuportavelmente, como se todo o seu corpo tivesse se desmontado.

Toda vez que ela bebia demais, sua cabeça doía, seus olhos doíam, mas nunca doíam os braços e as pernas também.

O que aconteceu?

Era como se ela tivesse feito algum exercício vigoroso na noite anterior.

Ela se acalmou.

Começou a tentar se lembrar arduamente do que aconteceu na noite anterior e, por algum motivo, ela começou a pensar em momentos de carinho com Mateus.

Ela se lembrou de Mateus parado na porta do quarto, ela correu em sua direção após vê-lo, e então eles se abraçaram apertadamente.

Depois disso, ela parecia se lembrar de Mateus a beijando incessantemente...

Mateus estava morto.

Isso era uma certeza absoluta.

Provavelmente.

Devia ter sido um sonho.

Talvez por ela sentir tanta falta de Mateus, ela teve esse sonho.

Sim.

Definitivamente um sonho.

Certo.

Apenas um sonho.

Pensando assim, Paola suspirou e então se sentou.

Sss—

Involuntariamente, ela emitiu um som de dor.

Vale notar que, ao se levantar, a região lombar também doía muito.

Esse tipo de sensação só acontecia depois dela e Mateus estarem juntos daquela maneira.

Mas aquilo foi claramente um sonho.

Ela se lembrava claramente de que quando voltou na noite anterior, os chinelos não estavam posicionados dessa maneira, estavam virados em direção à sala, mas agora, estavam virados para a porta.

Quem teria entrado?

A faxineira?

Ou outra pessoa?

Enquanto Paola hesitava, a porta de repente se abriu e uma senhora de quarenta e poucos anos entrou.

Ao ver Paola, ela mostrou um sorriso radiante e disse com uma voz suave: "Você é a Sra. Martins, certo?"

"Quem é você?" - Paola perguntou com um olhar confuso.

"Oh, eu sou a faxineira, Fernanda." - Fernanda respondeu.

"Oh, Fernanda, prazer em conhecê-la." - Paola suspirou aliviada.

Então era realmente a faxineira.

Espera, como ela me chamou de Sra. Martins? Como ela sabia meu sobrenome? Nós nunca nos encontramos antes.

"Sra. Martins, não precisa se surpreender, o Sr. Andrade disse que, enquanto eu estivesse limpando, poderia encontrar uma senhorita, e ele disse que esta senhorita teria o sobrenome Martins, então pensei que devia ser você." - Fernanda explicou enquanto tirava os sapatos.