Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 716

Paola apressou-se em dizer: "Mateus, estou sentindo uma pontada no coração, acho que fiquei meio tonta… Você poderia tomar banho sozinho? Vou esperar lá fora um pouco."

Assim que ouviu isso, Mateus abriu os braços e a envolveu, sorrindo como se fosse a coisa mais natural do mundo: "Paola, posso te dar um abraço? Aposto que vai fazer você se sentir melhor."

Ele prosseguiu, lembrando-a com um ar inocente: "Sempre que eu dizia que estava tonto, minha mãe me abraçava, e isso fazia tudo melhorar."

Antes que Paola tivesse tempo de reagir, Mateus já a tinha puxado para perto, segurando-a firmemente, de modo que o rosto dela repousava contra seu peito quente e firme.

Mateus sussurrou ao ouvido dela: "Paola, se sente menos tonta agora?"

"Você tem um cheiro tão bom, tão reconfortante…" - Ele disse suavemente, acariciando os cabelos dela: "E seu cabelo cheira tão bem…"

Num gesto inesperado, Mateus deu um leve beijo próximo à orelha de Paola. O calor da respiração dele fez o pescoço dela arrepiar-se em um leve formigamento que percorria seu corpo. Em um instante, Mateus perdeu-se no momento e, após beijar seu pescoço, passou a roçar os lábios pelo ombro dela, murmurando: "Paola, sua pele é tão macia…"

"Tão suave, como aveludada." - Ele respirou fundo, encantado com a proximidade.

Paola, sentindo a ternura e o calor de Mateus, fechou os olhos lentamente, deixando-se levar…

Mas então, uma voz irritada ecoou pelo corredor: "O que vocês estão fazendo?"

Paola e Mateus sobressaltaram-se quando a voz de Davi interrompeu o momento.

"O que vocês dois estão fazendo abraçados desse jeito?" - Davi perguntou, com as sobrancelhas franzidas de desconfiança: "Mateus, o que você pensa que está fazendo com a minha mãe?"

Paola abriu os olhos num susto, sentindo o rosto corar, e rapidamente empurrou Mateus, recuando dois passos.

O que você estava fazendo, Paola?

Antes que Mateus pudesse sequer se virar, Davi avançou em direção a ele, empurrando-o para fora do banheiro com indignação: "Mateus, você é um abusado! Eu sabia que ia aprontar algo com a minha mãe! Saia daqui! Saia! Saia!"

"Senão, eu vou chamar a polícia!"

...A voz de Davi ecoava cada vez mais alto, e os golpes na porta se tornavam mais insistentes.

Paola tentou acalmá-lo do lado de dentro: "Davi, calma, meu querido. Eu estou bem, está tudo sob controle!"

"Mateus não está me fazendo mal." - Paola explicou, buscando uma justificativa: "Ele se machucou, só estou ajudando-o com o banho."

Por fim, ela mesma abriu a porta.

Davi entrou imediatamente, determinado: "Mamãe, da próxima vez que você ajudar ele, eu vou ficar aqui para garantir que ele não te incomode nem um pouco!"

Mateus olhou para o garoto com um olhar de exasperação, desejando poder, por um instante, mandá-lo para longe dali.

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