Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 284

Então, Paola pensou no seu salário e, sem cerimônias, gritou para ele: "Aliás, Sr. Faria, por que você não me paga?"

Rodrigo olhou fixamente para o Sr. Faria, querendo ouvir sua resposta, mas Mateus acenou para ele, sinalizando para que se afastasse rapidamente.

Assim que Rodrigo se foi, Mateus disse melancolicamente: "Paola, você não tem noção de quanto me deve?"

"Mas você também não pode simplesmente reter todo o meu salário de uma vez." - Paola respondeu com raiva.

Ela trabalhou um mês inteiro, não recebeu um centavo e ainda acabou devendo a ele mais de dez mil reais, o que era completamente absurdo.

"Pelo menos considere minhas despesas básicas de vida."

Mateus, no entanto, disse: "Assim, quanto tempo levaria para quitar uma dívida de mais de dez mil reais?"

"E se você saísse da empresa, o que faria?"

"Você—" - Paola ficou sem palavras.

"Paola, você não estava sempre dizendo que você se demitiria e iria embora se eu te tratasse mal novamente?" - Mateus continuou.

Paola, apertando os dentes, respondeu: "Você é o chefe, o que você diz é lei!"

"Faça como quiser!"

Depois de lançar essa frase, Paola virou-se para sair, afinal, discutir lógica com essa pessoa era como falar com uma parede.

Assim que Paola se virou, Mateus disse: "Paola, você tem certeza que quer ir para o Departamento de Design?"

Paola se virou, sem hesitar, e disse: "Ou então, me reloque para fazer a limpeza."

"Trabalhar na cantina também serve."

"Não, é melhor ir para a fábrica trabalhar como operária."

Quanto menor a probabilidade de ela ver esse homem, melhor

Ao ouvir isso, a expressão de Mateus mudou instantaneamente, entendendo que ela só queria uma posição onde não pudesse vê-lo.

"Paola, você realmente quer ir contra mim?" - Mateus disse, irritado.

"Sr. Faria, não é que eu esteja indo contra você, você sempre foi quem me tratou mal." - Paola argumentou com convicção.

Ela agora estava completamente desenfreada na frente deste homem.

Ele não iria lhe dar nenhum dinheiro de qualquer maneira, então com o que mais ela precisava se preocupar?

Qual era a utilidade de agir obedientemente?

"Tudo bem!"

"Agora mesmo, vá embora!"

"Ha ha." - Paola continuou rindo.

A Diretora Barbosa normalmente parecia muito séria e, segundo os colegas, também muito arrogante, mas agora, isso não parecia ser o caso.

"Além disso, pedi ao Sr. Faria que lhe desse um aumento de salário. Agora, como minha assistente, seu salário mensal é de 2 mil. Satisfeita?"

Ao ouvir que ganharia 2 mil por mês, os olhos de Paola brilharam.

Dizia-se que o salário da Diretora Barbosa era calculado anualmente, chegando a centenas mil por ano.

Se um dia, ela conseguisse essa posição, a dívida com Mateus poderia ser paga em apenas um mês.

Com esse pensamento, o coração de Paola se encheu de esperança.

Então, ela agradeceu a Amanda com gratidão: "Diretora Barbosa, obrigada."

Mas Amanda disse: "Paola, para ser honesta, um salário de 2 mil por mês realmente não faz justiça ao seu trabalho."

"Não é injustiça, já estou muito satisfeita." - Paola até se sentiu um pouco envergonhada.

Na verdade, em comparação com outros colegas da empresa, ela não se destacava em termos de habilitações acadêmicas ou experiências profissionais, podendo mesmo dizer-se que estava em desvantagem, como ela poderia merecer esse salário?

Amanda deu-lhe um tapinha encorajador no ombro e disse: "Paola, continue trabalhando duro. Eu acredito que você será ainda mais capaz do que eu um dia."

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