Novo Começo, Nova Vida romance Capítulo 258

Paola mal teve tempo de abrir a boca, quando Mateus ordenou com autoridade: "Dirija!"

Samuel, um tanto preocupado, havia descido do assento do motorista e pretendia dar algumas instruções ao condutor, mas o carro disparou ao seu lado como uma flecha.

Samuel, assustado, recuou dois passos e demorou um bom tempo para se recuperar, apressando-se em seguida para tirar o celular do bolso e ligar para Paola.

Assim que o celular tocou, Mateus o tirou do bolso de Paola e desligou imediatamente.

"Sr. Faria, o que está fazendo?" - Paola perguntou, gaguejando.

Naquele momento, a expressão de Mateus era terrivelmente sombria, como se fosse um demônio saído diretamente do inferno.

Mas, não era para esse homem estar no exterior?

Como assim ele voltou de repente?

Hoje mesmo ela havia perguntado a Rodrigo quando o Sr. Faria voltaria, e Rodrigo disse que ainda demoraria.

Esse maldito Rodrigo, será que estava conspirando com o Sr. Faria para enganá-la?

E como ele apareceu aqui?

Vendo que Mateus permanecia em silêncio, apenas a encarando com um olhar predatório, Paola sentiu um arrepio de medo.

Além disso, ele a segurava pela cintura com tanta força que parecia que ia quebrá-la.

"Sr. Faria, quando o senhor voltou?" - Diante do silêncio de Mateus, mas com um olhar ameaçador, Paola tentou mudar seu tom para um mais agradável, apesar do desconforto.

Mateus a ignorou completamente, apenas estreitando os olhos, que mesmo semicerrados, brilhavam com intensidade.

"Sr. Faria, obrigada por me levar ao resort." - Paola continuou, tentando suavizar a voz o máximo possível.

Finalmente, Mateus falou: "Daniel, vamos para a Villa Sereno Dourado."

"Sim, Sr. Faria." - Com a resposta de Daniel, o carro fez uma curva brusca.

Villa Sereno Dourado?

Por que ele a estava levando para a Villa Sereno Dourado?

Ela tinha um encontro marcado com Samuel no resort, onde planejavam passar uma noite romântica juntos.

Então, Paola protestou em alto e bom som: "Sr. Faria, eu não quero ir para a Villa Sereno Dourado!"

Ela realmente queria bater nesse homem, mas temia acabar na prisão, tão frustrada estava.

Então, Paola começou a se debater, tentando se libertar dos braços dele, consciente de que a proximidade forçada fazia seu peito doer terrivelmente.

"Paola, é melhor que você não se movesse!" - Mateus falou num tom baixo e ameaçador.

Paola sentiu uma onda de indignação.

'Mateus, não estamos em horário de trabalho, e só porque você diz para eu não me mover, eu deveria obedecer?'

'Eu vou me mover sim.'

'Vou me mover.'

'Vou me mover.'

Assim, Paola começou a se contorcer propositalmente em seus braços.

Enquanto Paola se contorcia, satisfeita, Mateus subitamente baixou a cabeça e a beijou nos lábios.

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