Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada! romance Capítulo 877

Zuleica entregou o computador para Tania, e várias pessoas se reuniram rapidamente ao redor dela.

Yuriel observou os dedos dela dançarem rapidamente sobre o teclado e, surpreso, assentiu com os lábios comprimidos, "Você é incrível, Tania."

Ademir olhou para Yuriel com uma expressão de descrença, "Você entrou na INTERPOL puxando o saco?"

Yuriel o encarou seriamente, "Tente fazer isso, quero ver."

Ademir ficou em silêncio.

Em menos de três minutos, Tania conseguiu reverter o sistema de monitoramento que os havia bloqueado. À medida que as imagens voltavam a aparecer nos monitores, todos finalmente puderam ver a figura andrógina que perambulava pelo salão de exposições.

Mas, depois de apenas dez segundos, a figura pareceu perceber algo. Ela se encostou na parede, abaixou a cabeça e pressionou um pequeno dispositivo em sua mão, fazendo com que o monitor ficasse escuro rapidamente.

"Ele é o Fausto!"

Yuriel ainda olhava para a tela preta do computador, seu rosto quadrado estava cheio de excitação.

Depois de tanto tempo procurando, finalmente viu o homem em pessoa.

Porém...

Zuleica, apoiada no encosto do banco traseiro, olhou para a tela preta do computador e acariciou a cabeça de Tania. "O que aconteceu?"

Tania continuou digitando no teclado, com um sorriso crescente nos lábios, "Ele colocou um cavalo de Troia, o computador da sala de monitoramento foi infectado."

Ademir, segurando o peito, também se aproximou, "Tão sofisticado assim?"

Naquele momento, a expressão de Yuriel ficou cada vez mais estranha. Era a primeira vez que ele via Fausto cometer um crime.

Mas por que esse método era tão familiar?

Bloqueio de monitoramento, inserção de firewall, cavalo de Troia...

Do outro lado, a figura ainda vagando pelo salão encostou-se à parede por um momento, olhou para a câmera de vigilância com olhos brilhantes, arqueou a sobrancelha e exibiu um sorriso satisfeito.

Ele esperou um instante, convencido de que tudo estava sob controle, e então pegou o celular, começando a tirar fotos aleatórias das pinturas emolduradas nos expositores. Por fim, ele perguntou ao telefone: "Chefe, tem alguma que você goste?"

"......"

A voz de Fausto era peculiar, misturando a suavidade feminina com uma certa vivacidade masculina.

Não se sabe o que a pessoa do outro lado da linha disse, mas ele fez um biquinho e abaixou a cabeça, "Ah, você não gostou de nenhuma."

"......"

"Então tá, vou procurar outras para você."

"......"

"Ah, não se preocupe, eu nunca falhei!"

Após desligar o telefone, ele deu mais uma volta pelo salão antes de sair, parando um instante com uma mão na cintura e olhando por cima do ombro, "O chefe estava certo, que coisa sem valor."

Capítulo 877 1

Recolocou a grade e rastejou velozmente pelos dutos do ar-condicionado, chegando à sala de máquinas em questão de sete a oito minutos.

Logo, Fausto saiu do duto, coberto de poeira.

Capítulo 877 2

Depois, ele vestiu uma peruca cinza e branca, colou um bigode falso e colocou um uniforme de limpeza, empurrando o carrinho para fora da sala de dutos.

Tudo correu bem, quase sem nenhum desafio.

Fausto empurrava o carrinho com uma mão, murmurando enquanto caminhava, "Tantos itens de coleção, e não colocaram sensores infravermelhos, nem mesmo um alarme, que descuido."

Assim que terminou de falar, uma voz surgiu atrás dele: "Foi apenas uma armadilha."

Fausto coçou a peruca. "Ah, é isso então."

Hmm?

De repente, ele parou em alerta, e ao se virar, viu ao lado da parede um vulto esguio, encostado, com um joelho dobrado contra a parede, olhando para ele com um sorriso enigmático.

Fausto percebeu que a situação não era boa, e quando tentou empurrar o carrinho para fugir, quatro figuras surgiram lentamente no corredor à sua frente.

"Fausto, é um prazer conhecê-lo," Yuriel disse, caminhando em sua direção com passos firmes e decididos.

Capítulo 877 3

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