Tania não aceitou, lançou um olhar para o saco de papel pardo que ele segurava e arqueou ligeiramente a sobrancelha, “Se não quer morar, pode vender.”
Raquel baixou a cabeça, tentando conter o riso.
Ela já tinha dito antes, Tania certamente não aceitaria.
Mas Marcelo estava sempre preocupado com isso, querendo devolver a casa.
Marcelo colocou os documentos na mesa, com uma expressão um tanto séria, “Tani, eu pedi para minha secretária pesquisar os preços no Bosque dos Ipês, o preço inicial é de oitenta milhões, e as que você deu, uma é cento e cinquenta milhões e a outra cento e oitenta milhões.
Se você tem dinheiro, melhor guardar para você, não precisa comprar essas vilas caras para o irmão mais velho, além do mais, eu e Graziela...”
Tania deu um pequeno gole em seu chá gelado, perguntou calmamente: “Irmão, a casa está no seu nome?”
Marcelo ficou surpreso, instintivamente respondeu: “Você não colocou no meu nome?”
Tania olhou para ele serenamente, pegou o saco de papel sobre a mesa, olhou e então colocou um deles diante de Raquel, “Eu comprei para dar à cunhada. Quanto à sua, foi Arthur quem te deu, se quiser devolver, vá procurá-lo.”
Marcelo: “...”
Quão ousado ele tinha sido, tentando negociar com seu futuro cunhado?
Dessa vez, antes de Marcelo se recuperar, Raquel foi quem ficou surpresa.
Ela olhou para o saco de papel pardo à sua frente, depois levantou os olhos para Tania, “Ah? Você me deu?”
Ela não tinha aberto os documentos das duas propriedades, afinal, até os logotipos nos sacos de papel eram idênticos. Marcelo tinha olhado, mas o que ele viu estava justamente registrado em seu nome.
Então, ele assumiu que ambos eram iguais.
Tania inclinou a cabeça, olhando para Raquel com expressão de surpresa, e afirmou com confiança, “Algum problema?”
Falando assim, Raquel não sabia o que responder.
Porque ela realmente nunca imaginou que Tania seria tão generosa a ponto de lhe dar uma vila.
...
Depois do jantar, Raquel dirigiu Tania de volta ao instituto de pesquisa. Ela olhou para o assento do passageiro, hesitou por um momento, mas então disse: “Tani, obrigada.”
Tania desafivelou o cinto de segurança, abriu a porta do carro e colocou um pé para fora, depois olhou para trás, “Cunhada, não precisamos falar como se fôssemos de famílias diferentes.”
Raquel engoliu em seco, apertando o volante com mais força, “Eu posso... quando você não estiver ocupada, vir te visitar mais vezes?”
Ela não tinha amigos em RN, e realmente gostava sinceramente dessa cunhada.
Tania sorriu e assentiu, “Claro que pode.”
Raquel sorriu, seus olhos se curvando como duas luas crescentes, “Então vá, tenho que voltar para casa para ver nossa mãe.”
...
Naquela noite, às nove e meia, Tania deixou o instituto de pesquisa, completamente exausta.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada!
Espero que o autor atualize, paguei pra ler esse livro no app,n tinha nesse site ainda. Parou no mesmo capítulo. Mas a última atualização foi em dezembro. Nesse site foi esse ano. Estou com grande expectativa...
Podem continuar atualizando. Melhor livro...
Atualizem logo. Estou gostando muito desse livro...
Cadê os outros capítulos...
Cadê mais capítulos...
??...
Porque parou de atualizar???...
Atualização por favor...
Cadê o resto do livro,tô esperando a Dias....
Atualização por favor...