Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada! romance Capítulo 757

O homem não disse nada, mas lançou um olhar lateral para Tania, que estava ao seu lado.

Os olhos da moça refletiam as luzes coloridas, e ela virou a cabeça para encontrá-lo com um olhar direto, sem um pingo de vergonha.

Ela gostava dele, e, após aquela noite, isso se tornou conhecimento de todos.

Arthur pegou sua mão, segurando-a firmemente, mesmo parecendo calmo, o contorno tenso de seu rosto mostrava que ele não estava tão tranquilo assim.

O restaurante estava vazio.

Tania seguiu o homem calmamente para dentro, e, ao levantar os olhos, viu perto da janela panorâmica, uma mesa com velas acessas.

Um jantar à luz de velas.

E ainda por cima, com o local reservado só para eles.

Ela olhou para o homem ao seu lado, lembrando-se de que, quando o visitou na empresa durante a tarde, ele estava em uma reunião.

Pensou que ele estivesse tão ocupado que não teria tempo para preparar nada disso.

Arthur percebeu seu olhar fixo, virou-se para encontrá-lo e, em seguida, levou-a até a mesa, puxando a cadeira para ela sentar-se com toda a gentileza.

Ao se sentar, Tania baixou o olhar para sua própria roupa, uma camiseta e jeans, que lhe pareceram um pouco casuais demais.

Se soubesse que teriam um jantar à luz de velas em um restaurante sofisticado, teria escolhido vestir um vestido.

Enquanto pensava isso, um aroma floral a envolveu.

Tania mal pôde acreditar quando viu um buquê de rosas vermelhas, orvalhadas, sendo entregue pelo homem.

Ele estava atrás dela, colocou as flores à sua frente e, inclinando-se, beijou o topo da sua cabeça, dizendo roucamente: “Feliz Dia dos Namorados, querida.”

Fora da janela estava o cenário perfeito, e no restaurante, ele lhe entregava rosas vermelhas, desejando um feliz Dia dos Namorados.

Era a primeira vez que ele lhe dava rosas.

No fundo, eles eram muito parecidos, frios e reservados, discretos e contidos.

Ele pensou que uma declaração de amor para toda a cidade já seria o ápice, mas a reação dela sugeria que havia algo mais.

Tania inclinou a cabeça, brincando com o guardanapo entre os dedos, “Se eu contar a surpresa agora, ainda seria uma surpresa?”

Um riso profundo escapou dos lábios do homem, que se levantou, aproximou-se dela, levantou seu queixo e depositou um beijo no canto de sua boca, “Então eu vou esperar, certo?”

“Vamos, vamos assistir ao filme.”

Tania respondeu com um beijo e, lado a lado, saíram do restaurante, enquanto o buquê de flores era segurado sem expressão por Karina.

Esse Dia dos Namorados cheio de amor e ternura foi realmente inesquecível.

Porque, quando estava perto da meia-noite, toda a cidade de Rio de Novembro finalmente descobriu a quem pertencia aquela declaração de amor.

O último crédito na tela não tinha adornos verbais, apenas dois nomes separados por um coração.

Eram Tania e Arthur.

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