Não Queria Sejamos Casais? Ok, Me Chame De Cunhada! romance Capítulo 743

Marlon segurou o queixo dela com força, perdendo o controle, "Divertindo-se muito?"

Carla sentiu dor, completamente cercada entre ele e a porta do carro, lutando inutilmente como se tentasse mover uma montanha.

Ela agarrou os pulsos de Marlon, tentando liberar-se de seu aperto, "Claro que estou me divertindo, desde quando beber te incomoda?"

A garganta de Marlon movia-se incessantemente, com emoções inexplicáveis que ele mesmo não conseguia organizar.

Ele detestava profundamente a atitude de Carla ao falar com ele e não queria vê-la bebendo com homens que claramente tinham segundas intenções.

Apesar de a boate na cidade de entretenimento não oferecer serviços especiais, aqueles dois homens obviamente tinham más intenções.

Vender bebida era só uma fachada, o que eles queriam mesmo era tirar vantagem dela.

Será que essa mulher não percebe que a beleza e o charme que ela exibe, mesmo sem querer, são como a papoula para os homens, irresistivelmente fatais?

Naqueles breves minutos, ele já tinha visto vários homens na boate prestando atenção nela, alguns claramente prontos para dar o bote.

Marlon apertou o queixo de Carla novamente, "Bloqueando meu número, ignorando minhas ordens, Carla, você está desafiando minha paciência ou quer trair a organização?"

Essa pergunta deixou Carla pasma.

Ela nunca pensou em trair a organização, apenas agiu contra o senso comum por estar chateada e irritada com ele.

Carla olhou para ele, suas bochechas coradas pelo álcool passaram um vislumbre de nervosismo, "Eu não..."

"Não o quê?" Marlon inclinou-se, diminuindo a distância entre eles, podendo facilmente sentir o perfume e o álcool em seu hálito, mas suas palavras eram incrivelmente frias e penetrantes, "Será que eu te mimei demais, a ponto de você se perder em sua arrogância?"

As palavras dele deixaram Carla atordoada.

Sim, ela era apenas uma subordinada confiável de Marlon, não sua mulher.

Ela começou a chamá-lo de chefe novamente, embora sua voz fosse doce, não havia calor nela.

Marlon estava profundamente insatisfeito com isso, preferindo que ela o enfrentasse diretamente do que essa formalidade fria.

Ele endureceu o rosto, seu olhar caiu sobre os lábios vermelhos dela, respirando mais fundo, lutando contra o desejo de provar seu sabor novamente.

Carla percebeu suas intenções, mas antes que pudesse desviar o rosto, a voz fria do homem soou ao seu ouvido, "Se você não quer decepcionar o treinamento que recebeu, isso não se repetirá."

Carla: "......"

Ela sentiu uma vergonha por presumir demais.

No fim, Marlon não a tocou, apenas soltou seu queixo e caminhou em direção à cabine do motorista, exigindo com voz grave, "Entre no carro."

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